quarta-feira, 18 de junho de 2014

Um pulinho até...

Dedicado aos nossos alunos que estão a estagiar em França.
«Strasbourg é a capital da região francesa da Alsácia, e é muito conhecida por sediar uma série de importantes instituições europeias. Strasbourg é a nona maior cidade da França, com quase meio milhão de habitantes em uma área metropolitana que abrange até o rio Reno. Fundada pelos romanos em 12 aC, Strasbourg sempre ocupou uma localização estratégica na Europa. A cidade é a sede do Conselho da Europa, do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, do Provedor de Justiça Europeu, do Eurocorps, do Observatório Europeu do Audiovisual e, o mais famoso, do Parlamento Europeu, que também realiza sessões em Bruxelas.Também é famosa por seu belo centro histórico classificado totalmente como Património Mundial pela UNESCO, chamado Grand Île (a Grande Ilha). O maior destaque do seu centro histórico é a monumental catedral.  Construída entre 1176 e 1439 e com uma torre de 142 metros (a torre mais alta de uma catedral na França), tornando-se o mais alto edifício do mundo entre 1625 a 1874, permaneceu como a mais alta igreja do mundo até 1880, quando foi ultrapassada pela Catedral de Colónia, na Alemanha. Hoje é a quarta mais alta igreja do mundo. A catedral também abriga um relógio astronómico de 18 metros, um dos maiores do mundo, construído entre 1838-1843. A catedral de Strasbourg é o maior destaque, sem dúvida, da arquitetura desta maravilhosa cidadePertinho da catedral está o Palais Rohan. Este incrível palácio representa com perfeição o estilo arquitetônico barroco. Foi construído entre 1728 e 1741 pelo arquiteto Robert de Cotte, por encomenda do Bispo Armand Gaston de Rohan-Soubise (1674-1749), para substituir o antigo palácio episcopal. O palácio recebeu visitas ilustres ao longo do século XVIII: Luís XV esteve no palácio em 1744, e em 1770 foi a vez de Maria Antonieta fazer uma visita. Em 1805, 1806 e 1809, Napoleão Bonaparte permaneceu no palácio e algumas das salas sofreram alterações para satisfazer os seus gostos (e os da sua esposa Joséphine). Em 1810, a segunda esposa de Napoleão, Maria Luisa, Duquesa de Parma, passou no palácio a sua primeira noite em solo francês. Outro hóspede real foi Carlos X, da França, em 1828. Entre 1872 e 1898, o palácio serviu como edifício principal da Universidade de Strasbourg, até a fundação e abertura da nova universidade a “Kaiser-Wilhelms-Universität”. Em 1898 o palácio tornou-se sede dos museus imperiais de Strasbourg. Em Agosto de 1944, o edifício foi danificado pelas bombas britânicas e norte-americanas. O restauro ficou completo na década de 1990. No seu interior encontram-se alojados três dos mais importantes museus da cidade desde o final do século XIX: o Museu Arqueológico (Musée Archéologique, no porão), o Museu de Artes Decorativas (Musée des Arts Décoratifs, no piso térreo) e o Museu de Belas Artes (Musée des Beaux-Arts, no primeiro e segundo andares). A Galerie Robert Heitz também se encontra numa ala lateral do palácio. São fantásticos e é uma ótima opção de visitas.
Museu de Artes Decorativas é dividido em duas seções: de um lado os apartamentos suntuosos do cardeal de Rohan (chiquérrimos) e do outro lado, a coleção de Artes Decorativas de Strasbourg (de 1681 até meados do século XIX). A famosa marca de cerâmica Hannong é o destaque. Além da cerâmica, o museu apresenta mobiliário, esculturas, pinturas e arte na prata e ouro.
Museu de Belas Artes apresenta uma visão fascinante da história da pintura europeia: primitivos italianos e flamengos (Giotto, Memling), Renascimento e Maneirismo (Botticelli, Raphael, Veronese, Lucas de Leyde, El Greco); Barroco, Classicismo do Naturalismo e dos séculos XVII e XVIII (Reubens, Vouet, Zurbarán, La Belle Largilliere Strasbourgeoise, Canaletto, Tiepolo, Goya); século XIX (Delacroix, Chasseriau, Corot, Courbet). 
Museu Arqueológico, instalado a partir do final do século XIX no subsolo do Palácio Rohan, este museu é um dos mais ricos da França dentro do seu domínio, o das “Antiguidades Nacionais”. Reaberto em 1992 depois de um completo rearranjo das suas coleções, apresenta descobertas da Alsácia desde a pré-história ( há 600.000 anos) aos tempos áureos da Idade Média (ano 800 d.C.). Da frente do Palais Rohan saem os passeios de barco pelos canais de Strasbourg, os chamados Batorama. Os barcos são maravilhosos e bem confortáveis, e saem a cada meia hora, mas é preciso reservar o horário com pelo menos 1 hora de antecedência, é sempre bem lotado. Como há dois tipos de barcos (fechados com teto de vidro e os abertos), sugiro, assim que comprar as passagens, confirmar com o caixa em qual barco gostaria de fazer seu passeio. Pode perguntar em inglês. Nos barcos há fone de ouvido em inglês e outras 9 línguas. Não há em português. O Batorama dá a volta na Île-de-Strasbourg e você conseguirá visualizar toda a arquitetura do centro da cidade. O barco também atravessa comportas de água, pois existem níveis diferentes de água nos canais. A parte mais legal do passeio é quando o barco passa até os modernos prédios do Parlamento Europeu e Conselho da Europa. Os prédios são impressionantes. Nos meses de junho e julho estará acontecendo o Festival de Jazz de Strasbourg, que é um evento musical importante onde os melhores nomes internacionais do mundo do jazz farão apresentações em vários pontos da cidade e em teatros e locais fechados. Muita música pela cidade.
Petite France
É o nome dado à pequena área entre os rios ao sul da Grande Île. É o lar de algumas das ruas e edifícios medievais mais bonitos e fotogênicos de Strasbourg, com casas debruçadas sobre as ruas estreitas de paralelepípedos e canais. Na Idade Média, a Petite France era um comércio de curtume e área de matadouros. O lugar é deslumbrante.
Restaurantes
Em Strasbourg, cozinhar é mais do que apenas uma arte é uma cultura vibrante e apoiada por séculos de tradição, ainda constantemente experimentando e inovando, impulsionado pelo talento dos grandes chefs e o dinamismo dos proprietários dos restaurantes. Strasbourg é famosa por suas centenas de restaurantes e brasseries que oferecem as últimas tendências culinárias e pratos de todo o mundo. As especialidades tradicionais da Alsácia, como chucrute (choucroute em francês), o Flammeküche ou flams(tartes flambées em francês) que é uma espécie de pizza com massa bem fina recheada com creme de cebola, e ensopado de carne de porco cozida com batatas e cenouras, geralmente servido para duas ou mais pessoas. Estas delícias podem ser melhor apreciadas nos “Winstubs“, tabernas locais da Alsácia conhecidos por sua atmosfera amigável. »
adaptado de    


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