terça-feira, 13 de novembro de 2018

Londres, Liverpool e Bristol: 9.ª edição do festival Utopia


Entre o cinema e a música, a  9.ª edição do festival Utopia de cinema português no Reino Unido, vai ter sessões em Londres, Liverpool e Bristol.
O destaque do programa, que vai prolongar-se de 30 de outubro a 29 de novembro de 2018, vai para a projeção de "Lisboa, Crónica Anedótica", de Leitão de Barros, a 3 de novembro de 2018, no Ciné Lumière, sala que faz parte do Instituto Francês, em Londres. 
O festival arranca com a celebração do 20.º aniversário do prémio Nobel de José Saramago, quando será projetada "Embargo", a adaptação ao cinema pelo realizador português António Ferreira em 2010 do conto homónimo que faz parte da obra “Objecto Quase”. A sessão, na universidade King's College de Londres, coincide com o primeiro de dois dias de uma conferência académica sobre a obra de Saramago e literatura lusófona, terá a participação do ator Filipe Costa. O mesmo filme será apresentado em 27 de novembro de 2018 na Universidade de Liverpool, que também vai mostrar "A Fábrica de Nada", de Pedro Pinho, a 1 de novembro de 2018.
 A Cidade Onde Envelheço", uma coprodução luso-brasileira com realização de Marília Rocha, que venceu o Prémio Kino Sound Studio do Júri da Competição Portuguesa, na edição 2016 do festival, também vai ser exibido. A coprotagonista Francisca Manuel vai estar presente na sessão de 4 de novembro de 2018 no cinema FACT Liverpool, mas o filme terá uma segunda projeção na embaixada do Brasil, em Londres, no dia 28 de novembro de 2018.

O festival encerra com o documentário "O Labirinto da Saudade", de Miguel Gonçalves Mendes, a 29 de novembro de 2018, na Universidade de Bristol.
O festival é financiado pelo Camões, I.P.  e tem o apoio da Embaixada de Portugal no Reino Unido.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Singapura: Participação do escritor português José Luís Peixoto no “Singapore Writers Festival 2018”



José Luís Peixoto participará no Festival de Escritores de Singapura 2018, que decorre de 2 a 11 de novembro de 2018 naquela cidade, sob o tema “O(s) Mundo(s) em que Vivemos”. O escritor português irá integrar o painel de discussão “Deconstructing the Narrative” e a sessão de leitura “Of Intersections and Crossroads”.

Mais informações em www.singaporewritersfestival.com

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Canto de Colo c/ Cláudia Fonseca

Quem disse que as livrarias não são lugares de cantar, dançar, brincar?
O Canto de Colo visita a GATAfunho, levando para a livraria a alegria de criarmos juntos um tempo de relação relaxada e brincalhona entre as famílias presentes, à volta dos cantos, pequenos contos e jogos tradicionais!
As sessões destinam-se a pais, avós, bebés e crianças até os 3 anos de idade.




3 gatas
Inscrições: gatafunho.livraria@gmail.com
4 de novembro às 10:30 – 11:15

(Ilustração de Emmanuelle Houdart, A minha mãe, Orfeu Negro)

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Adis Abeba: Filme “Alentejo, Alentejo” no Festival de Cinema Europeu


No Ano Europeu do Património Cultural, Portugal leva ao Festival de Cinema Europeu de Adis Abeba o documentário “Alentejo, Alentejo”, do realizador Sérgio Tréfaut, com o apoio de Camões, I.P.. O filme vai ser projetado no dia 4 de novembro de 2018, pelas 14 horas, no Cinema VAMDAS, na capital etíope. 
Premiado no festival Indie Lisboa em 2014, o filme celebra um modo musical alentejano, região ao Sul do rio Tejo, onde predomina a grande propriedade rural e onde, num passado não muito longínquo, até à Revolução dos Cravos, a população camponesa labutava duramente contra salários miseráveis e condições de trabalho precárias.
Moda de trabalho, o «cante» alentejano fala da vida e é parte do património imaterial da humanidade desde 2014.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O Gosto dos outros

Quais as obras de arte que salvam a nossa vida?

No meio de toda a criação e produção artística e cultural o que é que nos inspira, provoca e nos leva a querer partilhá-lo com os outros?
No dia 3 de novembro, inúmeras personalidades muito diferentes das artes e cultura vão discutir as suas listas de gostos para inspiração, provocação e discussão do nosso próprio gosto: os livros – os poemas, os romances; os filmes, as séries; as obras de arte, as fotografias; as músicas, as canções. E o que mais se verá.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

“Camões dá que falar” com Pilar del Río


O Camões, I.P. convida para a próxima sessão do ciclo de conversas “Camões dá que falar”, que terá lugar no dia 5 de novembro de 2018, pelas 18h00, no Auditório do Camões, I.P., e conta com Pilar del Río como oradora convidada.
Esta sessão especial do “Camões dá que falar” será dedicada à publicação do “Último caderno de Lanzarote”, diário de José Saramago referente ao ano de 1998.
Pilar del Río (Sevilla, 1950) é jornalista e tradutora do português para o espanhol. Desenvolveu a sua atividade profissional na Radio Nacional de España, TVE e Cadena SER. Colaborou com a imprensa escrita em Espanha e Portugal. Ativista dos Direitos e dos Deveres Humanos, preside à Fundação José Saramago, que procura, partindo da intervenção social, um meio ambiente mais justo e limpo no qual se possa ler em paz.
Tema: “Último caderno de Lanzarote” - diário de José Saramago referente ao ano de 1998
Local: Auditório Camões, Rua Rodrigues Sampaio, 113, Lisboa

Entrada livre
Sobre o Camões dá que falar
Com um orador convidado por mês, o Camões abre as suas portas à sociedade civil e pretende tornar-se palco de discussões e debates, num registo informal e inclusivo, de modo a estimular a troca de ideias com a participação ativa da audiência.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Sugestões fim de semana

27 de outubro - Lançamento do livro Watchers (Branco vs. Vermelho)

Texto alt automático indisponível.
Uma história, dois finais. A edição "vermelha" e a edição "branca". O leitor é que escolhe. Ou vem dia 27 às 16h ao Lançamento do novo novo álbum "WATCHERS" (ASA BD), de Luis Louro ou... perde mais uma aventura insólita que é um retrato do estado da nossa sociedade e uma reflexão sobre as nossas prioridades.

Lançamento do livro WATCHERS (Branco vs. Vermelho), com o autor Luís Louro e apresentação de Rui Zink. Editora Asa/Leya.


28 de outubro - Leituras de Inverno


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“HISTÓRIA DO CERCO DE LISBOA” DE JOSÉ SARAMAGO
28 OUT, 2 DEZ, 6 JAN (2019) e 3 FEV (2019) | 16.00 
Gratuito mediante inscrição | info@castelodesaojorge.pt | +351 218 800 620
Encontro junto da estátua de D. Afonso Henriques 

FUNDAÇÃO JOSÉ SARAMAGO

Uma leitura viva da obra ‘História do cerco de Lisboa’, de José Saramago. 
“Um revisor é uma pessoa séria no seu trabalho, não joga, não é prestidigitador, respeita o que está estabelecido em gramáticas e prontuários, guia-se pelas regras e não as modifica, (...) muito menos porá um não onde o autor escreveu sim, este revisor não o fará.” Raimundo Silva, enclausurado na sua rotina, na sua disciplina, na sua revolta branda contra as imprecisões, atreve-se, “em plena consciência”, a acrescentar uma palavra a um livro que pretende ser um documento histórico. Um 'não' que não ousa mudar a frase ou sequer o livro: ousa mudar a História. 
“Assim está escrito e portanto passou a ser verdade, ainda que diferente, o que chamamos falso prevaleceu sobre o que chamamos verdadeiro, tomou o seu lugar, alguém teria de vir contar a história nova, e como.” 
A proposta é extrair do texto o arco narrativo, compactando-o em 45 minutos de leitura corrida, minimizando as feridas da omissão. Num texto que vive em dois tempos paralelos, a História dentro de uma história, esta releitura foca-se na linha contemporânea, no ímpeto 
de um revisor que reescreve o passado numa palavra. 
“Então vai-se ao tempo que passou, que só ele é verdadeiramente tempo, e tenta-se reconstruir o momento que não soubemos reconhecer, que passava enquanto reconstruíamos outro, e assim por diante, momento após momento.” 

Pedro Lamares 

Fotografia de Vitorino Coragem


terça-feira, 23 de outubro de 2018

O que ler em outubro

Sugestões da Agenda Cultural de Lisboa dos livros a ler no mês de outubro: «Poemas completos» de Mário-Henrique Leiria; «Antologia da poesia lírica» de Manuel Alegre; «Origens da expansão portuguesa» do historiador António Borges Coelho; «Se Minha Rua Falasse» de James Baldwin; «James e o Pêssego Gigante» de Roald Dahl e «As piores crianças do mundo» de David Walliams.



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Handle with Care

Luxemburgo: Exposição "Handle with Care - Portuguese Projects"


"No âmbito da 5.ª edição do Festival DESIGN CITY LUXEMBOURG, o Camões - Centro Cultural Português (CCP) no Luxemburgo, apresenta de 19 de outubro a 3 de dezembro de 2018 a exposição "Handle with Care - Portuguese Projects", com obras de 12 designers e artistas portugueses, sob a curadoria de Guilherme Braga da Cruz.
  A exposição “Handle With Care – Portuguese Projects” propõe, no espaço do CCP - Luxemburgo, a apresentação do trabalho realizado por um grupo de designers e artistas portugueses, entre os quais Ana Rita António, André Teoman, Carlos Mensil,  BrunoMMCarvalho, Eneida Tavares,  Jorge Carreira, Luis Nascimento, Martinho Pita, Miguel Rios, Samuel Reis, Rita Pereira e Vitor Agostinho."

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Homens do lixo abriram biblioteca com livros deitados fora

«Em Ancara, capital da Turquia, abriu uma biblioteca pública, uma que deu nova vida a livros abandonados.
Durante meses, homens que trabalhavam nos serviços de recolha do lixo da cidade começaram a recolher livros que tinham sido deitados fora.

A ideia inicial era ter livros para partilhar entre os trabalhadores e as respetivas famílias. Mas o projeto foi ganhando atenção. Vários colegas começaram a participar na ideia e, a dada altura, já havia quem entregasse diretamente livros aos funcionários da câmara. A coleção foi crescendo e crescendo e a ideia de criar uma biblioteca pública foi ganhando força.
A biblioteca abriu em setembro, conta a CNN, e conta atualmente com cerca de seis mil exemplares, dos mais variados géneros literários. 
Alper Tasdelen, autarca da localidade de Çankaya, conta que a autarquia gostou da ideia e que apoiou a criação de uma biblioteca. "Por um lado havia quem deixasse os livros na rua, por outro havia quem andasse à procura deles", explicou citado pela mesma cadeia televisiva.
A autarquia da capital acompanhou os planos e foi assim que uma antiga fábrica de tijolos passou a ser a casa destes livros, que tinham sido deitados fora.
À televisão estatal turca, Serhat Baytemur, um dos homens do lixo responsáveis pela iniciativa, explicou, de forma simples, o resultado deste projeto: "antes queria ter uma biblioteca em casa. Agora tenho uma biblioteca aqui".»






segunda-feira, 8 de outubro de 2018

"Saio da estante e vou ter contigo num instante"

A Biblioteca fora de portas. "Saio da estante e vou ter contigo num instante": um projeto da Biblioteca Municipal de Aveiro. 

A vida de Amadeo de Souza-Cardoso chegou à banda desenhada

Amadeo - A vida e obra entre Amarante e Paris, de Jorge Pinto e Eduardo Viana, dá a conhecer o pintor Amadeo de Souza-Cardoso num formato de banda desenhada.


«A história do artista plástico Amadeo de Souza-Cardoso é contada através de uma banda desenhada, de Jorge Pinto e Eduardo Viana, para que os leitores despertem para o contexto da obra do pintor, que morreu há cem anos. "Queremos que possa chegar a um público que conhece Amadeo, mas não conhece o grupo de artistas dele, as correntes artísticas. É uma visão de uma biografia num formato diferente. Queria escrever uma história bastante plural", afirmou à agência Lusa o autor do argumento, Jorge Pinto.»


terça-feira, 2 de outubro de 2018

"Levar, ler, devolver"

Beja inaugura a primeira Cabine de Leitura "Levar, ler, devolver"


A Câmara Municipal de Beja e a Altice Portugal, através da Fundação PT inauguram a primeira Cabine de Leitura do Concelho, nascida a partir de uma antiga cabine telefónica mas que em vez de um telefone, contém prateleiras e livros. A iniciativa decorre na próxima quinta-feira, dia 4 de outubro, às 15h00, na Praça Diogo Fernandes – Jardim Bacalhau, em Beja.

As várias Cabines de leitura já distribuídas um pouco por todo o país são dinamizadas pela Fundação PT, que reaproveita cabines telefónicas e, mediante parcerias com entidades autárquicas ou outras, assegura a sua adaptação, colocação e dinamização com o objetivo de estreitar laços comunitários, exercitar a cidadania e fomentar a leitura num espaço totalmente inesperado, com o mote: "Levar, ler, devolver".

Imagem de capa de © Leonardo Negrão/Global Imagens

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O DIA EM QUE SARAMAGO GANHOU O NOBEL

Foi há 20 anos que José Saramago fez com que todos os portugueses crescessem três centímetros, isto nas palavras do próprio. Em causa a conquista do Nobel da Literatura, o mais celebrado prémio literário do mundo, por parte de um homem de origens humildes, que não o esperava e que nunca deixou que a fama lhe alterasse as convicções.

Quinta-feira, 8 de outubro de 1998. No aeroporto de Frankfurt, ao final da manhã, um homem aguarda sozinho a hora de embarcar no avião que o conduzirá a Madrid e, posteriormente, à ilha espanhola de Lanzarote. Acaba de deixar a Feira do Livro local e está pronto para voltar a casa. Não lhe passa pela cabeça que está a ser procurado.

“Senhor José Saramago”, chama uma voz de mulher pelo altifalante na sala de embarque. O sobressalto leva a que uma hospedeira se aproxime: “É o senhor?” E continua: “É que está aqui uma jornalista que quer falar consigo. O senhor ganhou o prémio Nobel!”

As grandes novidades da vida chegam-nos muitas vezes nas ocasiões mais triviais. E é assim, sem protocolos ou formalidades, que José Saramago recebe a notícia de que é o primeiro escritor de língua portuguesa a vencer o prestigiante Nobel da Literatura. A Academia Sueca elogia-lhe as “parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia” com que torna “constantemente compreensível uma realidade fugidia”.

Mas não é nisso que pensa. É em Pilar del Río, a mulher. Sente-se triste por não estar com ela naquele momento. E dá-se conta, como há de recordar depois, que “a alegria, se se está sozinho, é nada”.

Ao telefone, Zeferino Coelho, o editor, pede-lhe que retorne à feira. Saramago recusa, quer voltar imediatamente para junto de Pilar, mas o editor insiste e lá o consegue convencer. Encaminham-no para a saída por um imenso corredor, completamente deserto.

“Não me lembro de nenhum outro momento da minha vida em que tenha sentido isto: a solidão agressiva”, diz anos mais tarde. “Estava ali sozinho, um senhor com a sua gabardina e a sua malinha, com a qual tinha ido a Frankfurt por dois dias para uma conferência, e voltava um senhor cuja vida tinha mudado totalmente nesse instante.”

Enquanto caminha, resmunga para si próprio: “Tenho o Nobel, e o quê?”

“COMO É QUE ISTO ME ACONTECEU A MIM?”


Quinta-feira, 10 de dezembro de 1998. Num banquete de gala, em Estocolmo, José Saramago ergue-se para proferir um discurso. Os dois meses após o anúncio da conquista do Nobel foram um corrupio de entrevistas e declarações públicas.

“Tenho a consciência de que não nasci para isto”, revelou numa dessas ocasiões. “É assombroso porque, cada vez que acontece algo, neste caso o Nobel, pergunto-me se aquilo que fiz ao longo da vida deu para construir uma obra que chega a merecer o mais célebre prémio literário do mundo. Como é que isto me aconteceu a mim? Uma pergunta para a qual, honestamente, não tenho resposta.”

Como poderia não ser uma surpresa para o escritor português? “Nasci numa família de gente muito pobre, camponesa e analfabeta, numa casa onde não havia livros e em circunstâncias económicas que não me teriam permitido entrar na universidade”, disse noutra entrevista. “Nada prometia um prémio Nobel.” E, no entanto, ganhou-o.

Desde o primeiro momento, no aeroporto de Frankfurt, até subir ao pódio para receber o galardão, Saramago passou o tempo a garantir que este não haveria de o mudar enquanto homem e escritor.

“Este prémio Nobel vai continuar a ser quem é, participando como até aqui, com intervenções como até aqui, naquilo que considerar útil, indispensável e necessário”, explicou quando chegou a Lisboa. “Não assumirei o prémio Nobel como uma ‘miss’ de beleza que tem de ser exibida em toda a parte. Não aspiro a esses tronos, nem poderia, claro.”

E acrescentou: “O homem é o mesmo e continuará a escrever.”

Ao discursar no banquete de gala, com os olhos do mundo postos nele, Saramago prova a verdade das suas palavras ao decidir falar a maior parte do tempo sobre o não cumprimento integral da Declaração Universal dos Direitos Humanos no mundo. Agradece, por fim, aos editores, tradutores e leitores. Termina com o elogio a todos os escritores portugueses e de língua portuguesa: “É por eles que as nossas literaturas existem. Eu sou apenas mais um que a eles se veio juntar. Disse que não nasci para isto, mas isto foi-me dado. Bem hajam, portanto.”

UM NOBEL 
QUE PECA 
POR TARDIO

“Ai, sou um ladrão! Roubei-te o Nobel da Literatura. Perdoa, mas no ano que vem tu vais tê-lo.” Foi esta a mensagem que o italiano Dario Fo deixou a José Saramago no dia 9 de outubro de 1997, depois de ser anunciado vencedor do galardão. O português era apontado como o principal favorito ao Nobel, isto depois de ter passado parte do ano a percorrer a Suécia, convidado por uma agência publicitária local. Houve inclusive quem, no ano seguinte, tenha apontado a sua vitória como resultado desta espécie de golpe publicitário. A maior parte, porém, considerou que a distinção apenas pecou por tardia e o crítico americano Harold Bloom chegou a dizer que “entre os mais recentes, o único Nobel bem atribuído foi o de Saramago, que o honrou mais do que o prémio o honrou a ele”.
Por: Tiago Matos
Ilustração: Gonçalo Viana
Fonte: http://www.revistaestante.fnac.pt/dia-saramago-ganhou-nobel/?fbclid=IwAR2ESmmF4F3MXBkiHsiPPiWmRviGYFw51OQoWGx-c8VLL31KIPBZ6N0nowI

segunda-feira, 30 de julho de 2018

5.º Aniversário da inscrição da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia na lista de Património Mundial da UNESCO

No âmbito da celebração do 5.º aniversário sobre a inscrição da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia na Lista de Património Mundial da UNESCO, decorreu de 22 a 24 de junho de 2018 a iniciativa “Sons da Cidade” que propõs uma deambulação pela cidade de Coimbra, a partir de um conjunto de atividades, visitas guiadas e concertos musicais criados a partir dos patrimónios materiais e imateriais da cidade.
No dia 22 de junho de 2018, teve lugar a inauguração de um memorial evocativo da classificação e uma Conversa sobre o tema “Universidade de Coimbra, Alta e Sofia” que contou com António Sampaio da Nóvoa (Representante de Portugal junto da UNESCO), José Filipe Morais Cabral (Presidente da Comissão Nacional da UNESCO) e Walter Rossa (Cátedra “Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa”) como oradores.
O Camões, I.P. esteve presente nesta iniciativa coorganizada pela Universidade de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra e Jazz ao Centro Clube, fazendo representar-se pela Chefe de Gabinete do Conselho Diretivo, Inês Castelo Branco.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Alemanha: Festival Metrolink de Heidelberg


A  quarta edição do Festival de arte urbana de Heidelberg – METROPOLINK, que terá lugar de 13 a 29 de julho de 2018, contará com a participação do artista plástico português Bordalo II (Artur Bordalo).
O artista pertence  a uma geração “extremamente consumista, materialista e gananciosa” que inscreve a sua prática na relação entre a arte e o lixo, procurando problematizar o estilo de vida das sociedades ocidentais contemporâneas e confrontar e sensibilizar o público para questões ecológicas e de sustentabilidade.
O festival tem inauguração prevista para o dia 13 de julho de 2018 com programa que inclui música ao vivo e que contará com  a presença da  Ministra para a Ciência, Investigação e Arte do Estado federado do Bade-Vurtemberga e da Cônsul-Geral de Portugal em Estugarda. A iniciativa conta com o apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., através do seu Leitorado em Heidelberg.

terça-feira, 10 de julho de 2018

África do Sul: Coro Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa ganha Medalha de Prata no “10th World Choir Games 2018”

 
O Coro Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa representou Portugal nas olimpíadas de canto coral de 2018, que decorreu de 4 a 14 de julho de 2018, na cidade de Pretória, na África do Sul.
O Coro atuou ainda na Casa-Museu de Nelson Mandela, no Soweto, e no Museu do Apartheid em Joanesburgo. Na Casa-Museu de Nelson Mandela cantaram em zulo: “Ukuthula” (Prece para a Paz) e surpreenderam e emocionaram os residentes do Soweto, cantando espontaneamente em xhosa e zulu.
Estas visitas e atuações contaram com o apoio da Embaixada de Portugal em Pretória, do Camões, I.P. e da Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro da África do Sul.

terça-feira, 26 de junho de 2018

O Ano da Morte de Ricardo Reis

Para quem ainda não teve oportunidade:

A fechar o primeiro ano de apresentações de «O Ano da Morte de Ricardo Reis» no Palácio de Mafra, o Grupo Éter vem à Fundação José Saramago apresentar o espetáculo que parte do romance de José Saramago.
A apresentação será no dia 27 de junho, quarta-feira, pelas 18h30. Bilhete a 8,00 €, disponíveis na Fundação José Saramago – Casa dos Bicos.

Mais informações:
Classificação etária: Maiores de 12 anos
Duração aproximada: 90 minutos
SINOPSE
No espetáculo “O Ano da Morte de Ricardo Reis” tem lugar de destaque a personagem Saramago, ora como autor, ora como narrador. Neste sentido, evidencia-se como ficção sobre ficção sobre ficção: ficção de Saramago sobre Ricardo Reis, este por sua vez um ser de ficção construído por Pessoa. O que pensará Saramago sobre Ricardo Reis?
Um labirinto de palavras, imagens e representações que espelham Portugal entre a primeira e a segunda guerras mundiais, bem como a visão de José Saramago sobre Ricardo Reis.
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto: José Saramago;
Adaptação Dramatúrgica: Filomena Oliveira e Miguel Real;
Encenação: Filomena Oliveira;
Música Original e Orgânica Sonora: David Martins;
Interpretação:
(Saramago) Hugo Bettencourt ou António Mortágua;
(Pessoa) Miguel Mendes;
(Ricardo Reis) Rogério Jacques;
(Lídia) Leonor Cabral ou Suzana Branco;
(Marcenda) Sara Rio Frio;
Vídeo: Barnabé Freixo
Operação Técnica: David Martins, Nuno Gomes, Barnabé Freixo ou Pedro Florentino
Design: Rafael Galhardas
Produção: ÉTER – Produção Cultural​

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Solstício de Verão 2018

O Solstício de Verão ocorrerá no dia 21 de junho de 2018 às 11h07min, marcando o início da estação no hemisfério norte (a mais quente apesar da Terra vir a estar o mais longe do sol a 6 de Julho). O sol neste dia de solstício estará o mais alto possível no céu em Lisboa e aquando da sua passagem meridiana atingirá a altura máxima de 75° .
A tabela abaixo mostra que a duração do dia no Solstício de Verão é efetivamente a mais longa. A 21 de junho de 2018 o disco solar nascerá às 06:11:46 horas e pôr-se-á às 21:04:53 horas em Lisboa.
A duração do dia será de 14:53:07 horas, o que é apenas 1 segundo a mais do que no dia anterior.
O Verão prolonga-se por 93,66 dias até ao próximo Equinócio, a 23 de Setembro de 2018.
Solstícios: pontos da eclíptica em que o Sol atinge as alturas (distância angular) máxima e mínima em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação solar atinge extremos: máxima no solstício de Verão (+23° 26′) e mínima no solstício de Inverno (-23° 26′). A palavra de origem latina (Solstitium) associa-se ao facto do Sol travar o movimento diário de afastamento ao plano equatorial e “estacionar” ao atingir a sua posição mais alta ou mais baixa no céu local.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Austrália: Festival Lusomia “Prazeres de Portugal”

Teve lugar nos dias 5 a 11 de junho de 2018, em Sidney, Austrália, a 1ª Edição do Festival Lusomia “Prazeres de Portugal” – uma celebração da cultura e da gastronomia tradicional e contemporânea portuguesa.
A iniciativa pretendeu projetar a imagem de um Portugal moderno e contemporâneo na Austrália, proporcionando, durante 7 dias, vários eventos em locais icónicos da cidade de Sidney nas áreas da música, fotografia, moda, vinhos e gastronomia. Pretendeu-se igualmente valorizar a marca “Portugal” e conferir maior visibilidade aos produtos portugueses, com o intuito de promover a sua penetração no mercado australiano.
O Festival Lusomia contou com os apoios da Emirates, do Camões, I.P., da Embaixada de Portugal em Camberra e do Consulado Geral em Sidney, bem como da Frontline Media and Events & Lumiapixel, Simbiose, Ultimate Rentals, Jarpen Global, Global Aquatica, CK Finance and Advisory e da Fundamental Business Finance (Supporting Partners).
Na vertente Gastronomia & Vinhos, destaque para as participações do Executive ChefJúlio Pereira, Chef José Silva e Chef André Sá Correia, bem como do Master SommelierJoão Pires, Head Sommelier Carlos Simões, dos produtores de vinhos Tiago Alves de Sousa e Jorge Nunes Symington e dos mixologistas “Red Frog”.
Na vertente Arte & Cultura, destaque também para os artistas que se deslocaram de Portugal para o efeito, incluindo o fotógrafo Bruno Saavedra, o pianista e compositor André Barros, a violinista Cátia Alexandra Santos, a bailarina Joana Inês Santos, a fadista Beatriz Felício e os músicos Paulo Valentim e João Domingos.
A apresentação do evento esteve a cargo da jornalista lusodescendente da cadeia de televisão SkyNews, Ana Neves.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Feira do Livro: maior que nunca e com novo horário

Há 88 anos que a Feira do Livro nos enche de desculpas para rechear as prateleiras lá de casa. O evento regressa ao Parque Eduardo VII já esta sexta-feira, 25, e a cada ano cresce para voltar a ser a maior edição de sempre. Em 2018 são 294 pavilhões, a competir com os 286 do ano passado.
Ilustração: Ricardo Cabral
Uma das novidades deste ano é a mudança da Hora H – a iniciativa que leva muita gente a tentar o melhor negócio por este ou aquele livro. O horário da feira mudou, passando a encerrar uma hora mais cedo de domingo a quinta, às 22.00. Mas descanse, que a Hora H acontece à mesma, agora entre as 21.00 e as 22.00. As regras são simples: de segunda a quinta, pode comprar com o desconto mínimo de 50%, livros lançados há mais de 18 meses. Aderem editoras como a Saída de Emergência, a Leya, a Porto Editora, a Esfera dos Livros, a Guerra e Paz, a Presença, a Tinta da China ou a Presença.  Em 2017, a Feira recebeu 537 mil visitantes, cerca de 29 mil por dia, e o objectivo deste ano é ultrapassar esse número. 2018 também é o ano em que a Feira do Livro cresce para a zona norte, o que o vai fazer subir mais uns metros se quiser aconchegar o estômago entre as compras porque é lá que estará a zona de restauração. O Grande Auditório que ocupou esse espaço noutras edições fica agora na entrada principal da Feira, junto ao Marquês. Junto ao Auditório, os visitantes podem ver a exposição “88 anos de imagens com história”, uma retrospectiva dos anos anteriores – desde os anos 30, com as primeiras edições do evento no Rossio. A zona oeste vai ser ocupada pelos showcookings – estão programadas quase 30 sessões, com foco principal na alimentação saudável e estilos de vida alternativa.  

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Sugestões fim de semana

Até 3 junho '18 | Exposição

UM MUSEU DO OUTRO MUNDO

José de Guimarães nos 30 anos da Fundação Oriente e nos 10 anos do Museu do Oriente.

Peças inéditas do artista e obras do Museu revelam novos lugares e significados, numa exposição surpreendente. Ver mais em: https://bit.ly/2I7eYlN



quarta-feira, 2 de maio de 2018

Semana da Língua Portuguesa

O Grupo ENSINUS, Parceiro Oficial da Semana da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, que decorre de 2 a 5 de Maio de 2018, Guiné-Bissau, estará presente nas respetivas Comemorações, associando-se como Parceiro Estratégico na Promoção de Uma Comunidade, Uma Língua e Quatro Continentes.


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Dia do Livro e dos Direitos de Autor

O Centro de Recursos agradece a presença do Senhor Domingos Cabral, no Dia do Livro e dos Direitos de Autor, no âmbito das disciplinas de Psicologia/Sociologia e de Português, que nos apresentou a Problemática Policiária, a Literatura Policial Portuguesa (antes e depois de Pessoa) e o Conto Policial.