sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Bom fim de semana e boas leituras!


Museus e monumentos gratuitos no primeiro domingo de cada mês



Conheçam os museus e monumentos geridos pela Direcção Geral do Património e abrangidos por esta promoção:


Outros museus têm sempre entrada gratuita aos domingos:
Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa (todo o dia de domingo)
Museu da Eletricidade, Lisboa (sempre gratuito)
Museu da Marioneta, Lisboa (domingo de manhã)
Museu de Serralves, Porto (domingo de manhã)


Fonte: Pumpkin

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O templo da leitura

O templo da leitura, ou El Ateneo é um  antigo teatro de nome Grand Splendid, que hoje dá lugar a uma enorme livraria.
Localiza-se na Avenida Santa Fé, em Buenos Aires  e tem quatro andares e galerias cheias de livros. Um verdadeiro "paraíso" para quem aprecia leitura.O local onde era o antigo palco, serve agora para quem quiser tomar um café, descansar ou ler um pouco.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Bordalo Pinheiro e Paula Rego reúnem-se em Paródias

Mais de um século separa Bordalo Pinheiro e Paula Rego, mas é muito o que une os dois artistas. A prova está na Casa das Histórias, em Cascais.



Livros + viagens + amor = Nós


Lídia Jorge vence Prémio Literário Vergílio Ferreira


«A escritora Lídia Jorge, cuja é obra é publicada Dom Quixote, acaba de ser anunciada vencedora do Prémio Literário Vergílio Ferreira, instituído pela Universidade de Évora. A autora de "Os Memoráveis" foi o nome eleito pelo júri daquele galardão, presidido por António Sáez Delgado e que integra, entre outros, Eduardo Lourenço e Fernando Pinto do Amaral.
Instituído em 1997, pela Universidade e Évora, o Prémio Vergílio Ferreira destina-se a premiar, anualmente, o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante no âmbito na narrativa ou do ensaio.
Lídia Jorge nasceu em 1946, no Algarve. Já foi distinguida com alguns dos mais importantes prémios literários, nacionais e estrangeiros: Prémio Dom Dinis; Prémio PEN Clube; Prémio Máxima de Literatura; Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa; Prémio Correntes d’ Escritas; Grande Prémio de Romance de Novela da APE; Prémio Jean Monet de Literatura Europeia; Prémio Charles Bisset; Prémio Albatros, da Fundação Günter Grass. 
Em 2013 foi classificada pela prestigiada revista francesa Le Magazine Littéraire como uma das “10 grandes vozes da literatura estrangeira” e no final de 2014 foi agraciada com o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura.»

Fonte: Instituto Camões

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Escolhas

«Os leitores servem-se dos livros como os cidadãos dos homens. Não vivemos com todos os nossos contemporâneos, escolhemos alguns amigos.»
 Voltaire

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Dia mundial da Liberdade

A Liberdade é o conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.

liberdade.jpg 







Vivemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
 
Sérgio Godinho
 

Bom fim de semana e boas leituras!


O bom leitor



«É o bom leitor que faz o bom livro; em cada livro, ele encontra trechos que parecem confidências ou apartes ocultos para qualquer outro e evidentemente destinados ao seu ouvido; o proveito dos livros depende da sensibilidade do leitor; a ideia ou paixão mais profunda dorme como numa mina enquanto não é descoberta por uma mente e um coração afins.»
Ralph Emerson

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A conceção de poesia e de poeta

ARTE POÉTICA 
A poesia do abstracto...
Talvez.
Mas um pouco de calor,
A exaltação de cada momento,
É melhor.
Quando sopra o vento
Há um corpo na lufada;
Quando o fogo alteou
A primeira fogueira,
Apagando-se fica alguma coisa queimada;
É melhor...
Uma ideia,
Só como sangue de problema;
No mais, não,
Não me interessa.
Uma ideia
Vale como promessa,
E prometer é arquear
A grande flecha.

O flanco das coisas só sangrando me comove,
E uma pergunta é dolorida
Quando abre brecha.
Abstracto!
O abstracto é sempre redução,
Secura.
Perde;
E diante de mim o mar que se levanta é verde:
Molha e amplia.
Por isso, não:
Nem o abstracto nem o concreto
São propriamente poesia.
Poesia é outra coisa.
Poesia e abstracto, não.
Vitorino Nemésio, O Bicho Harmonioso (1938)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Etapas da vida

«Quantos homens não inauguraram uma nova etapa na vida a partir da leitura de um livro! Deve existir para nós o livro capaz de explicar os nossos mistérios e de revelar outros insuspeitados. As coisas que ora nos parecem exprimíveis, podemos encontrá-las expressas algures.

As mesmas questões que nos inquietam, intrigam e confundem, foram postas por sua vez a todos os homens sábios; nenhuma foi omitida, e cada um deles respondeu de acordo com a sua capacidade, por meio de palavras ou da própria vida. De mais a mais, juntamente com a sabedoria aprendemos a liberalidade.»
Henry David Thoreau

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Bom fim de semana e boas leituras!


Era uma vez um tempo...



«Era uma vez um tempo em que ainda não havia vacinas (ou havia muito poucas), e os meninos aguentavam semanas na cama, sem poderem ir à escola, desembaraçando-se alegremente de papeiras, varicelas, tosses convulsas e gripes que duravam eternidades. Era também um tempo em que ainda não havia televisão, nem se sonhava com vídeos ou jogos de computadores. Num tempo desses fiz a minha provisão de sonho e aventura: durante uma pneumonia, curada a papas de linhaça, li A Ilha do Tesouro e Moby Dick.
Por isso até hoje esses livros têm cheiro, o cheiro inconfundível dos remédios para sempre colado à ideia do cheiro do rum, da estalagem do Capitão Benbow, ou do convés do “Pequod”. E desde então aprendi que se pode viajar de muitas maneiras, com a companhia que quisermos, durante o tempo que entendermos. Basta um livro nas nossas mãos para que mundos verdadeiros e mundos imaginados se estendam à nossa frente, sem fronteiras, sem passaportes, sem horários de chegada ou de partida.
Infelizmente a literatura portuguesa não é muito rica em livros de viagens. Fizemo-nos ao mar - e dessa aventura demos conta nos Lusíadas; perdemo-nos por desvairadas terras - e dessa aventura demos conta na Peregrinação. Depois - cansámo-nos um pouco…
(…) É bom, porque existe um lugar (ou um sonho, ou alguém) a que vale a pena regressar.»
Alice Vieira

“Um giro pelo mundo!” sem sair do Museu do Oriente



Em 120 minutos, o Museu do Oriente desafia os mais novos a percorrerem o trilho de Phileas Fogg em “A Volta ao Mundo em 80 dias”, de Júlio Verne, numa oficina que se realiza a 17 de janeiro, sábado, às 15h00. A atividade repete no dia 31.
Dirigida a crianças entre os 6 e os 12 anos, “Um giro pelo mundo!” recria algumas das peripécias vividas pelo aristocrata inglês que apostou vinte mil libras em como conseguiria dar a volta ao mundo em 80 dias.
A atividade insere-se no ciclo Tesouros da Literatura de Viagens, promovido pelo Museu do Oriente, que dá a conhecer, de forma lúdica e didática, algumas obras-primas deste género literário.
 

Data
17 ou 31 de janeiro
15h00 
Entrada5€