sexta-feira, 20 de março de 2015

O primeiro dia da primavera: nem o eclipse trava o início da estação!

Hoje é o primeiro dia da primavera e um google doodle faz questão de assinalar a mudança de estação – no dia em que ocorre um eclipse solar (e um eclipse do céu, com muitas nuvens, em Portugal).
Hoje entramos na primavera, com o Equinócio da Primavera a chegar, em 2015, neste dia 20 de março – data que coincide com um eclipse do Sol. Nesta sexta-feira, muda a estação e despedimo-nos do inverno, em Portugal. Um google doodle assinala estas vicissitudes da natureza.
A mudança de estação e o primeiro dia da primavera dá-se, por norma a 21 de março, mas a ciência tem a força de contrariar a tradição. E assim a estação que floresce entra hoje, dia 20. É o momento em que se dá o Equinócio da Primavera, em Portugal. É o momento em que o Sol cruza o equador celeste. O equinócio de hoje assinala também a data em que dia e noite têm exatamente a mesma duração. Em causa está o alinhamento da Terra em relação ao Sol. E o começo da primavera difere todos os anos porque o Planeta Azul não é um círculo perfeito, o que impede um movimento de rotação sempre igual.
Todos esses fatores levam a ajustamentos no eixo de rotação do planeta, que se reflete na hora de início de todas as estações. Com a primavera, os dias vão passar gradualmente a ser mais longos, fenómeno que terminará com o equinócio do outono. Depois do equinócio desta quinta-feira, a duração dos dias altera-se, em razão da distância para a linha do equador. Em Portugal, o dia ganha um minuto em cada 24 horas, até à chegada do verão.


Ushuaia é uma das cidades mais a sul do planeta. E Spitsbergen é a localidade mais a norte. Mas em Ushuaia e em Spitsbergen a mudança é de 15 de minutos a mais por dia.
Com a nova estação e o primeiro dia da primavera, fica agendada uma mudança da hora: no último domingo do mês, o pôr-do-sol ocorre uma hora mais tarde.
O primeiro dia da primavera merece honras de doodle, nesta sexta-feira, com letras que florescem. É a arte da Google ao serviço da ciência e da recriação, numa tradição não tão forte como a primavera, ou como um equinócio, mas que não passa ao lado de ninguém.

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