quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
No 120ºaniversário, sugerimos uma ida ao Coliseu dos Recreios, dia 29 dez
Apresentado por o The Crown of Russian Ballet com a Orquestra Sinfónica Estatal Russa
“O Quebra nozes" foi convertido numa tradição natalícia em todo o mundo e é, juntamente com "A Bela Adormecida" e "O Lago dos Cisnes", o bailado mais célebre de Tchaikovsky. Estreou-se em Dezembro de 1892 em São Petersburgo, sob a coreografia original de Lev Ivanov e o libreto de Marius Petipa. A história inspira-se no célebre conto de Hoffmann "O Quebra-nozes e o Rei dos Ratos" apesar de que o argumento que daria vida, anos mais tarde, á composição de Tchaikovsky deriva de uma adaptação que Alexandre Dumas fez do texto. A história tem lugar no Natal, na casa do respeitável juiz Stahlbaum na Alemanha. O casal e os seus filhos recebem a visita de familiares, entre eles o velho Drosselmayer, um solteirão excêntrico e amante da magia. Este traz a Clara uma oferta muito especial: um quebra-nozes de madeira. A meio da noite, Clara acorda, os brinquedos ganham vida e ela vê-se perseguida por um exército de ratos. Desencadeia-se uma batalha entre ratos e soldados, liderados pelo quebra nozes. Depois, a menina, o brinquedo e Drosselmayer empreendem uma busca ao rei dos ratos. Finalmente, tudo se desfaz e Clara desperta em casa junto ao seu boneco. “O Quebra-nozes" é, assim, uma fábula que fala da saudade perpétua pela infância perdida e do contraste entre a realidade do mundo dos adultos e o sonho do mundo das crianças.
Orquestra Sinfónica Estatal Russa
Consagrado como um dos organismos mais destacados do seu país, no panorama musical, a Orquestra Sinfónica Estatal Russa desenvolveu ao longo destes anos uma intensa actividade local e internacional, interpretando um repertório vasto e diversificado.
A sua amplia trajetória em tournées pela Rússia fez com que ganhasse uma considerável reputação, e permitiu-lhe ser assiduamente convidada a actuar no estrangeiro, acompanhando solistas de prestígio internacional e sendo dirigida por maestros de primeira linha.
Além dos seus concertos públicos, esta orquestra realizou um grande trabalho de difusão através de rádio e televisão, abrangendo a maioria de ciclos sinfónicos de autores de todos os tempos como Mozart, Beethoven, Schumann, Brahms, Mahler, etc., bem como um grande número de compositores russos românticos e contemporâneos tais como Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov, Stravinsky ou Prokofiev..
Composta por profissionais de elevada categoria, nas filas da Orquestra Sinfónica Estatal Russa encontram-se instrumentistas que foram laureados em concursos nacionais e internacionais.
“O Quebra nozes" foi convertido numa tradição natalícia em todo o mundo e é, juntamente com "A Bela Adormecida" e "O Lago dos Cisnes", o bailado mais célebre de Tchaikovsky. Estreou-se em Dezembro de 1892 em São Petersburgo, sob a coreografia original de Lev Ivanov e o libreto de Marius Petipa. A história inspira-se no célebre conto de Hoffmann "O Quebra-nozes e o Rei dos Ratos" apesar de que o argumento que daria vida, anos mais tarde, á composição de Tchaikovsky deriva de uma adaptação que Alexandre Dumas fez do texto. A história tem lugar no Natal, na casa do respeitável juiz Stahlbaum na Alemanha. O casal e os seus filhos recebem a visita de familiares, entre eles o velho Drosselmayer, um solteirão excêntrico e amante da magia. Este traz a Clara uma oferta muito especial: um quebra-nozes de madeira. A meio da noite, Clara acorda, os brinquedos ganham vida e ela vê-se perseguida por um exército de ratos. Desencadeia-se uma batalha entre ratos e soldados, liderados pelo quebra nozes. Depois, a menina, o brinquedo e Drosselmayer empreendem uma busca ao rei dos ratos. Finalmente, tudo se desfaz e Clara desperta em casa junto ao seu boneco. “O Quebra-nozes" é, assim, uma fábula que fala da saudade perpétua pela infância perdida e do contraste entre a realidade do mundo dos adultos e o sonho do mundo das crianças.
Orquestra Sinfónica Estatal Russa
Consagrado como um dos organismos mais destacados do seu país, no panorama musical, a Orquestra Sinfónica Estatal Russa desenvolveu ao longo destes anos uma intensa actividade local e internacional, interpretando um repertório vasto e diversificado.
A sua amplia trajetória em tournées pela Rússia fez com que ganhasse uma considerável reputação, e permitiu-lhe ser assiduamente convidada a actuar no estrangeiro, acompanhando solistas de prestígio internacional e sendo dirigida por maestros de primeira linha.
Além dos seus concertos públicos, esta orquestra realizou um grande trabalho de difusão através de rádio e televisão, abrangendo a maioria de ciclos sinfónicos de autores de todos os tempos como Mozart, Beethoven, Schumann, Brahms, Mahler, etc., bem como um grande número de compositores russos românticos e contemporâneos tais como Tchaikovsky, Rimsky-Korsakov, Stravinsky ou Prokofiev..
Composta por profissionais de elevada categoria, nas filas da Orquestra Sinfónica Estatal Russa encontram-se instrumentistas que foram laureados em concursos nacionais e internacionais.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Participa!
Concurso
de promoção da escrita e da leitura do Departamento de Educação da
Câmara Municipal de Lisboa, com a parceria da Direcção-Geral do Livro,
dos Arquivos e das Bibliotecas e da Rede de Bibliotecas Escolares.
Podem concorrer jovens entre os 15 e os 30 anos, que residam, estudem ou trabalhem no município de Lisboa, com um trabalho (textos inéditos), em prosa ou poesia, subordinados ao tema A
Podem concorrer jovens entre os 15 e os 30 anos, que residam, estudem ou trabalhem no município de Lisboa, com um trabalho (textos inéditos), em prosa ou poesia, subordinados ao tema A
cidade de Lisboa. Os textos premiados são publicados num catálogo.
Para mais informações consulta o site: www.cm-lisboa.pt (Viver/Educação/Dentro da Escola/Projetos Promovidos pelo Município) e nos locais de inscrição.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Vamos até à Casa dos Bicos?
Na comemoração dos 14 anos da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a
José Saramago, a Casa dos Bicos estará aberta ao público gratuitamente
para receber todos os que quiserem celebrar.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
O nosso natal chegou mais cedo!
Obrigada a todos que compareceram na Feira do Livro e um agradecimento especial à aluna do 2ºano do Curso de Técnico de Comércio, Sara Castanheira! Em nome da turma do 2ºABS e do Centro de Recursos, desejamo-vos boas leituras! Às vencedoras das rifas que foram presenteadas com livros, D. Cecília e Jéssica, parabéns!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Ver vídeo de conversa com Chico Buarque
Morreu Oscar Niemeyer, o último grande arquitecto do século XX
Ana Vaz Milheiro
Nascido no Rio de Janeiro, a 15 de Dezembro de 1907, estava perto
de celebrar os 105 anos. Niemeyer foi um dos grandes criadores da
arquitectura do século XX, revolucionando o uso do betão.
O arquitecto brasileiro Oscar Niemeyer morreu aos 104 anos, num
hospital do Rio de Janeiro. Tinha sido internado no início do mês
passado, pela terceira vez este ano. Desde então, o estado clínico tinha
vindo a agravar-se, com problemas respiratórios e renais.
Para a Presidente Dilma Rousseff, o Brasil perdeu “um
dos seus génios”. “É dia de chorar a sua morte. É dia de saudar a sua
vida”, disse num comunicado oficial. “Niemeyer foi um revolucionário, o
mentor de uma nova arquitectura, bonita, lógica e, como ele mesmo
definia, inventiva", continua o texto, acrescentando que "da sinuosidade
da curva, Niemeyer desenhou casas, palácios e cidades".
Niemeyer,
com a sua arquitectura livre, permitiu que o betão armado criasse pela
primeira vez formas verdadeiramente plásticas, gerando uma nova
espacialidade para um novo Brasil. O arquitecto foi o principal artífice
de Brasília, cuja construção começou em 1957.
No Hospital
Samaritano, onde morreu, ainda trabalhou, contou o seu médico, Fernando
Gjorup. Só perdeu a consciência na manhã de quarta-feira. O prefeito de
Rio, Eduardo Paes, declarou que no hospital todos estavam tristes com a
morte "dessa grande figura". "Niemeyer ensinou-nos a como amar a vida
nestes 104 anos. Foi uma pessoa que acreditou até ao fim nos seus
ideais."
Nascido no Rio de Janeiro, a 15 de Dezembro de 1907,
estava perto de celebrar os 105 anos. Oriundo de uma família carioca,
conservadora e católica com ascendência germânica, que acompanhou a
corte portuguesa, em 1807, na sua mudança para o Rio de Janeiro,
Niemeyer viveu uma juventude despreocupada e protegida. Foi estudar
arquitectura só tardiamente. No terceiro ano do curso, já casado com
Annita Balbo, ofereceu-se para trabalhar gratuitamente no escritório de
Lúcio Costa e Carlos Leão.
Com Lúcio Costa, cinco anos mais velho,
inicia-se na leitura das ideias de Le Corbusier, com quem teria a
possibilidade de colaborar logo em 1936, no projecto para o Ministério
da Educação e Saúde, no Rio. O edifício seria o resultado de uma equipa
montada por Costa, tendo Le Corbusier como consultor.
Niemeyer
teria grande responsabilidade no desenho final, influenciando a posição
do bloco principal no quarteirão, ou determinando a direcção horizontal
dos “quebra-sóis”. Em 1939, também em uma parceria com Costa, projectou o
pavilhão do Brasil para a Feira Internacional de Nova Iorque,
abeirando-se já de uma espacialidade gestual, concretizada no desenho da
rampa e na permeabilidade do volume, características que assinalariam a
sua primeira grande ruptura com o racionalismo internacional.
O
melhor, portanto, insinuava-se: “Minha arquitectura começou depois na
Pampulha”. Estava-se em plena Segunda Guerra Mundial na Europa e, a
serviço de Juscelino Kubitschek, futuro Presidente do Brasil,
construiria quatro obras-primas à beira da lagoa da Pampulha, bairro
residencial sofisticado na periferia da capital mineira de Belo
Horizonte. Aqui estreava-se na exploração das capacidades plásticas que a
nova técnica do betão armado possibilitava, dotando os seus edifícios
de uma forte conotação formal.
Várias personalidades vieram a
público prestar a sua homenagem. O cantor Chico Buarque, que conheceu
Niemeyer ainda criança, porque o pai teve uma casa projectada pelo
arquitecto nunca construída, disse que o arquitecto teve uma vida muito
bonita. “Foi um dos maiores artistas do seu tempo e um homem maior que a
sua arte", afirmou o cantor, citado pela TV Globo.
O
presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, sublinhou que “é um
orgulho trabalhar na obra preferida de Niemeyer em Brasília, como ele
afirmara diversas vezes. Solução simples e monumental para o edifício
projectado para os grandes debates nacionais, o que, de facto,
acontece”, cita O Estado de São Paulo na sua edição online.
O
ex-presidente da República e actual presidente do Senado, José Sarney,
lembrou que teve o privilégio de conviver com Niemeyer e que, enquanto
Presidente do Brasil, pediu ao arquitecto para fazer várias obras. “Se a
arte brasileira tem reconhecimento internacional, deve-se à
extraordinária presença que Oscar Niemeyer deixa no mundo inteiro, com o
seu génio e a sua capacidade de invenção e de reinvenção a qualquer
tempo."
A construção de Brasília
Quando surgiu o desafio, também lançado por Kubitschek, já Presidente da República, para a construção dos principais edifícios públicos da nova capital do país, Brasília – inaugurada em Abril de 1960 – a arquitectura de Niemeyer ressente-se desse “excesso” formalista, contraindo-se aparentemente. Os edifícios de Brasília apresentam-se geometricamente mais regrados e definidos pela estrutura, como é o caso do Palácio da Alvorada, logo de 1956, ou o conjunto da Praça dos Três Poderes. Esta nova fase seria significativa para a evolução da arquitectura brasileira, repercutindo-se no trabalho das gerações mais recentes.
Quando surgiu o desafio, também lançado por Kubitschek, já Presidente da República, para a construção dos principais edifícios públicos da nova capital do país, Brasília – inaugurada em Abril de 1960 – a arquitectura de Niemeyer ressente-se desse “excesso” formalista, contraindo-se aparentemente. Os edifícios de Brasília apresentam-se geometricamente mais regrados e definidos pela estrutura, como é o caso do Palácio da Alvorada, logo de 1956, ou o conjunto da Praça dos Três Poderes. Esta nova fase seria significativa para a evolução da arquitectura brasileira, repercutindo-se no trabalho das gerações mais recentes.
A
colaboração estreita que manteve com os engenheiros de estruturas
transformaria a sua arquitectura num ensaio de risco permanente. Essa
confiança haveria de se manifestar nas obras construídas no exílio,
cumprido em plena ditadura militar. Na Argélia, recentemente
independente, mais exactamente no campus da Universidade de
Constantine, cumpriu um dos seus programas arquitectónicos mais
arriscados, levando a técnica do betão armado a um limite aparentemente
insustentável. Contra o conselho dos engenheiros franceses que
propuseram que a grande viga longitudinal, que compunha a fachada,
possuísse um metro e meio de espessura, adoptou a solução de uma viga de
apenas 30 cm.
Niemeyer deixou obra significativa fora do seu
país, chegando mesmo a construir, com Alfredo Viana de Lima, em
Portugal, o Hotel Casino do Funchal, a meio da década de 60, hoje
bastante desvirtuado. Foi protegido por figuras como André Malraux, em
França, ou Giorgio Mondadori, que em 1968 lhe encomendou a sede da sua
editora, nas proximidades de Milão.
O arquitecto tornou-se o maior
embaixador da arquitectura brasileira. Isto todavia é pouco, se
comparado com o contributo que deu à evolução da arquitectura moderna.
Muitos dos seus edifícios tornaram-se arquétipos para os arquitectos
contemporâneos. Niemeyer foi um génio e, como tal, padeceu de violentos
ataques e também de elogios condescendentes. Talvez por ter medo da
morte, foi aquilo que podemos descrever como um “homem feliz”.
Com Bárbara Wong
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Dia Nacional do Empresário
Dia dedicado a todos os empresários, especialmente a todos que já passaram pela Escola de Comércio de Lisboa e que hoje, são empresários de sucesso!
Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher
Em 1999, as
Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente 25 de Novembro como Dia
Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
Antes desta indicação da ONU, o dia 25 de Novembro já era vivido pelo
movimento internacional de mulheres.
A data está relacionada com a
homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e
assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael
Trujillo.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Porque há alunos fantásticos...
Quando alia-se o trabalho ao interesse e gosto, temos resultados destes que enriquecem as nossas aulas!
Obrigada à turma do 3ºAno do Curso de Técnico de Marketing, aqui representada pelo aluno Pedro Lévi.
LISBOA, QUEM ÉS TU?
UMA EXPERIÊNCIA SENSORIAL ÚNICA
ESPECTÁCULO DE MÚSICA E IMAGEM SOBRE A HISTÓRIA DE LISBOA
Durante 35 minutos, revela-se a alma de Lisboa, numa viagem pelos
lugares de hoje e as histórias do passado, com música portuguesa desde
Buraka Som Sistema, Bernardo Sassetti, Carlos Paredes, Madredeus, Cool
Hipnoise, Danças Ocultas, Dead Combo, uma sinfonia de Luís Freitas
Branco, a um fado de Amália Rodrigues que canta um poema de Alexandre
O’Neill.
Nós estivemos lá e adorámos, portanto recomendamos vivamente a quem tenha oportunidade de ir ver. Termina dia 25, domingo. Foi de tal forma interessante que deu-nos ideias para diferentes atividades!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Quem gosta de televisão?
O Dia Mundial da Televisão celebra-se anualmente a 21 de Novembro. A data foi proclamada pleas Nações Unidas em 1996. Em Portugal a televisão começou a ser transmitida em 1957 na Rádio e Televisão de Portugal (RTP) a preto e branco. Nos inícios do anos 80 começaram as emissões da RTP a cores.
Um momento de arte
Se fosse vivo, René Magritte faria hoje 114
anos (1898-1967),
um dos grandes nomes
do surrealismo do Séc. XX.
«Não creio no inconsciente, nem que o mundo se nos apresente
como um sonho, de maneira diferente da do sono.»
René Magritte
terça-feira, 20 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Se fosse vivo, José Saramago faria hoje 90 anos.
Para relembrar o famoso escritor Português, eis o programa de hoje:
16 de novembro, 12 horas – Casa dos Bicos
Inauguração da exposição de pinturas de José Santa-Bárbara nas janelas da Casa dos Bicos;
Representação de textos de Memorial do Convento a partir das janelas da Casa dos Bicos;
Abertura da exposição de ilustradores portugueses e espanhóis e com textos de José Saramago, no 4.º andar da Casa dos Bicos.
16 de novembro, durante a tarde
Dia do Desassossego – Leituras de O Ano da Morte de Ricardo Reis pelas ruas da Baixa.
16 de novembro, 18 horas – Teatro Nacional de São Carlos
Concerto de homenagem a José Saramago no Teatro Nacional de São Carlos, entrada gratuita sujeita à lotação da sala.
O programa do concerto é o que se segue:
Requiem, de Fauré
Sinfonia Fantástica, de Berlioz
Fonte: http://www.josesaramago.org/
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Amadeo de Souza-Cardoso
Hoje, assinala-se o nascimento de um artista que pertenceu à primeira geração de modernistas portugueses.
O
pintor português nasceu em Mancelos, freguesia de Amarante, a 14 de
novembro de 1887, há precisamente 125 anos.
Souza-Cardoso integra-se na primeira geração de pintores modernistas
portugueses, destacando-se de todos eles pela excecional qualidade dos
seus trabalhos, mas também com a ponte que estabeleceu com vanguardas
históricas do começo do século XX.
Entre Paris e Manhufe, Amadeo de Souza-Cardoso representou no
estrangeiro a arte moderna de Portugal e fê-lo de forma intensa, numa
época de grandes nomes internacionais da pintura.
A sua pintura insere-se nos conceitos do cubismo, futurismo ou o
expressionismo. E os seus trabalhos atingem a
qualidade dos melhores nomes do seu tempo, em todo o mundo.
Morreu de forma precoce, com 30 anos, em Espinho, no dia 25 de
outubro de 1918, numa altura em que atravessava o processo de afirmação,
já com trabalhos de pintura notáveis. Interrompe-se uma carreira
promissora, mas a sua juventude não impede uma maturidade artística
pouco comum.
Por razões que se desconhecem, Souza-Cardoso ficou esquecido, dentro e
fora de Portugal. As suas obras ficaram ocultas num espesso manto de
silêncio. Portugal não retirou esse manto, impedindo que o artista se
mantivesse vivo no mundo.
Só muito recentemente esse manto foi retirado
e o reconhecimento foi feito, de modo historiográfico.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Destaques da Agenda Cultural de Lisboa para o fim de semana
FILMES /ANIMAÇÃO
De Rich Moore, com (vozes) John C. Reilly, Sarah Silverman, Jack
McBrayer, Jane Lynch
Animação / M/6
Duração: 108m
Data: EUA, 2012
Ralph é o vilão de um videojogo clássico que está cansado de ser o mau da
fita e que pretende passar a herói. Para tal resolve infiltrar-se no mais
recente jogo de ação. Uma decisão que vai ter consequências inesperadas.
DANÇA
Labofilm & 1: O Lamento da Branca de Neve
Olga Mesa, autoria e coreografia.
9, 10 nov/12: 21h30
Projeto que questiona, aprofunda e estabelece vínculos entre a poética da linguagem cinematográfica e o ato coreográfico.
Informações Úteis: Preço dos bilhetes: 18€ (público em geral) e 5€
Maiores 12 anos
Culturgest - Grande Auditório
Endereço: Edifício Caixa Geral de Depósitos
Rua Arco do Cego
Telefone: 217 905 155
Capacidade: 618 lugares
Internet: www.culturgest.pt
E-Mail: culturgest@cgd.pt
Acessos: Autocarros: 20, 21, 22, 26, 33, 47, 54, 56, 108 | Metro: Campo Pequeno (Linha Amarela)
MÚSICA /FADO
Ângelo Freire + Carlos do Carmo, Ana Moura, Cuca Roseta, Celeste Rodrigues, Fernando Alvim, Marco Rodrigues
Gerações do Fado
18 nov/12: 21h
Gerações de Fado tem como fio condutor o jovem guitarrista Ângelo Freire, que convida fadistas de diferentes gerações a partilharem com ele o palco. Entre outros, estarão presentes neste espetáculo: Carlos do Carmo, Ana Moura, Cuca Roseta, Celeste Rodrigues, Fernando Alvim e Marco Rodrigues. O desafio lançado aos artistas mais consagrados é o de partilharem o palco com jovens fadistas que agora começam a despontar nas Casas de Fado.
Informações Úteis: Entrada livre
Teatro Tivoli BBVA
Endereço: Avenida da Liberdade, 182-188
1250-146 Lisboa
Horários: Horário da bilheteira: todos os dias das 13h às 19h
Telefone: 213 572 025
Internet: www.teatro-tivoli.com
E-Mail: geral@teatro-tivoli.com
TEATRO
Artistas Unidos.
Enda Walsh, autoria; Joana Frazão, tradução; Américo Silva, João Meireles, António Simão e Laurinda Chiungue, interpretação.
14 nov/12 a 15 dez/12
Ter, qua: 19h | Qui, sex: 21h | Sáb: 16h, 21h
Enda Walsh é talvez o mais importante dramaturgo irlandês contemporâneo. Contudo o seu nome só ganhou relevância, entre nós, após a estreia do filme de Steve McQueen, Hunger, sobre a greve de fome do dirigente do IRA, Bobby Sands. A carreira de Walsh começa nos anos 90, quando dá os primeiros passos na escrita teatral ainda no secundário, mas é com a estreia da peça Disco Pigs (1996) que se torna numa revelação quando arrecada o prémio da crítica no Festival de Edimburgo. Trata-se de uma desconstrução da própria noção de farsa. Rompendo com o estilo realista do início da peça, as personagens vão adotando um estilo clownesco que remete para o registo dos “três estarolas” (Three Stooges), em que a estilização da ação põe em evidência os recursos e desmonta a própria ideia de farsa. Um pai e dois filhos, através de um jogo de perucas e bigodes, vão assumindo um conjunto de personagens que jogam entre si, mas, subitamente, é a própria ação que toma conta das personagens caminhando para um caos irreversível.
Informações Úteis: Maiores 16 anos
Teatro da Politécnica
Endereço: Rua da Escola Politécnica, 56
Telefone: 961 960 281
EXPOSIÇÕES /FOTOGRAFIA
De 17 out a 9 nov 12
Esta exposição reúne mais de 80 fotografias e documentos, como vistos, correspondência diplomática e relatórios das secretas do período da II Guerra Mundial, que são agora mostrados publicamente pela primeira vez, e que fazem parte de uma extensa investigação para a escrita do livro Lisboa, a Guerra nas Sombras da Cidade da Luz – 1935-45 da autoria do escocês Neill Lochery. Um vasto espólio proveniente de arquivos públicos e privados na Grã-Bretanha, Alemanha, Portugal e Estados Unidos.
Paços do Concelho Endereço: Praça do Município
Horários: Seg a sex: 11h às 19h
Telefone: 213 236 200
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CRIANÇAS /TEATRO
A Bela e o Monstro
Até dez | sáb, dom e fer: 11h, 15h
A Academia de Santo Amaro recebe um clássico bem conhecido de todos, uma história que faz sonhar miúdos e graúdos. Com encenação e adaptação de Miguel Dias, que interpreta o papel de Monstro ao lado do restante elenco: Ana Balbi, Nuno Pires, Bruno Pópulo, Marta Garcês, Fábio Dantés, Sérgio Paulo e Nádia Amiano. As coreografias são da responsabilidade de Fernanda Dias.
Informações Úteis: Preço dos bilhetes: 5€ a 12€
Reservas: 213 636 637 910 518 755 | musical.abelaeomonstro@gmail.com
FESTIVAIS
9 a 18 nov/12
Novembro marca o regresso do Lisbon & Estoril Film Festival. Na sexta edição vários locais de Lisboa (Cinema Monumental, Espaço Nimas, Cinema S. Jorge, Museu Nacional de História Natural, Centro Cultural de Belém) são palco de diferentes eventos que incluem, para além de cinema, literatura, música e artes plásticas. A secção competitiva do festival dá visibilidade ao cinema europeu, permitindo que jovens realizadores apresentem o seu trabalho a um público mais vasto. Através de uma programação diversificada o evento tem ainda como objetivo apresentar as melhores produções internacionais e abrir caminho para a produção cinematográfica portuguesa. Destaque, este ano, para uma retrospetiva integral da obra de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, dois nomes de relevo do cinema português. Dos filmes em antestreia são de salientar Operação Outono de Bruno de Almeida, Amour de Michael Haneke e Antiviral de Brandon Cronenberg. Ao longo do festival decorrem ainda masterclasses, workshops e conferências.
Internet: www.leffest.com
LIVROS /ARTES
Awan Amkpa (Organização)
Artes
Editora: Africa.Cont/Sextante Editora
Data: 2012
Textos de José António Fernandes Dias, Awan Amkpa, Manthia Diawara, Lydie Diakhaté, Allessandra Di Maio, Ulrich Baer; 220 páginas
A exposição Africa See You See Me esteve patente em Lisboa, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade, em 2010, partindo para uma itinerância que já passou por Florença, Roma, Pequim, Macau, Senegal e Nigéria. Usando a prática fotográfica, a mostra chama a atenção para a forma como os africanos se representam a si próprios, e para a crescente importância que estas autorrepresentações assumem no modo como hoje se fotografa o continente africano. O presente catálogo retrata a história da fotografia africana e da sua diáspora em toda a sua diversidade: os primeiros retratos etnográficos que imaginavam África como uma selva habitada pelos primitivos dos Europeus, a evolução por que passaram os fotógrafos africanos, as fotografias contemporâneas de Africa por fotógrafos não africanos que partilham uma relação de diálogo com os artistas africanos.
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