Quinze espetáculos - oito de música, dois de ópera,
três de dança e dois de teatro - preenchem o programa do Festival ao
Largo 2016, a decorrer de 08 a 30 de julho, no largo de S. Carlos, em
Lisboa, foi hoje anunciado.
O festival abre a 08 de julho, com um concerto
da Orquestra Sinfónica Portuguesa e da Orquestra de Sopros e Percussão
do Conservatório Regional de Artes do Montijo, com Pedro Meireles,
solista em violino, e a direção da maestrina Joana Carneiro.
'Mãos na pedra, olhos no céu', de Mário Laginha, 'Sinfonia espanhola,
Op.21', de Édouard Lalo, e 'Abertura 1812', de Tchaikovsky, são as
obras do programa do concerto inaugural, que é retomado no dia seguinte,
em novo espetáculo.
No dia 10 de julho, é a vez da atuação da Orquestra Metropolitana de
Lisboa, com o clarinetista Nuno Silva e direção musical de Pedro Amaral,
para a interpretação do Concerto para clarinete em lá maior, K. 622, de
Mozart, e da 6.ª sinfonia, em fá maior, op. 68, de Beethoven.
No ano em que se assinala o 400.º aniversário da morte de
Shakespeare, o Festival ao Largo não deixa passar a efeméride em claro,
pelo que, nas noites de 13 e 14 de julho, haverá um espetáculo de teatro
baseado em 'Sonho de uma noite de verão', pela Escola Superior de
Teatro e Cinema, em coprodução com o Teatro Municipal S. Luiz e Teatro
Nacional D. Maria II.
No dia 15, um concerto pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e pelo
Coro do Teatro Nacional de S. Carlos assinala os cem anos do convite do
governo inglês a Portugal, para a participação na Grande Guerra 1916-18,
ao lado dos Aliados.
O concerto, em colaboração com o Festival Internacional de Música do
Estoril, conta com a participação da soprano Sara Braga Simões, do
barítono André Baleiro e tem direção musical de Joana Carneiro.
Serão interpretadas a cantata 'Dona Nobis Pacem', de Ralph Vaughan
Williams, sobre textos bíblicos e poemas de Walt Whitman, e a 7.ª
Sinfonia em lá maior, op. 92, de Beethoven.
A 16 e 17 de julho, será a vez do programa 'Fantasia para Romeu e
Julieta', pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, que congrega as obras
'Abertura Romeu e Julieta', de Tchaikovsky, 'Árias e duetos de Romeu e
Julieta', de Charles Gopunod, e Suites 1 e 2, de 'Romeu e Julieta', de
Prokofiev.
A soprano Cristiana Oliveira e o tenor Airam Hernández são os solistas deste programa, com direção musical de Dinis Sousa.
A 19 de julho, sobe ao palco a Orquestra Sinfónica Juvenil, num espetáculo com direção musical de Christopher Bochmann.
'Abertura de O corsário', de Berlioz, 'Variações sobre um tema de
Mozart, Op. 132', de Max Reger, 'Abertura de As alegres comadres de
Windsor'', de Otto Nocolai, e 'Valsa de 'O Cavaleiro da Rosa'', de
Richard Strauss, são as obras em programa.
A Orquestra Gulbenkian é a estrela da noite de 21 de julho, num
concerto que terá a participação do pianista Mário Laginha, solista no
seu próprio Concerto, e a direção musical de Pedro Neves.
Além do Concerto para piano e orquestra de Mário Laginha, será interpretada a Sinfonia n.º 5, em dó menor, Op. 67, de Beethoven.
A 22 e 23 de julho, será apresentada a ópera 'Cavalleria rusticana',
de Pietro Mascagni, em versão de concerto, pela Orquestra Sinfónica
Portuguesa e pelo Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, sob direção
musical de Domenico Longo.
A dança preencherá os últimos os três dias do festival - 28, 29 e 30
de julho -, com a Companhia Nacional de Bailado a interpretar
coreografias de George Balanchine ('Serenade'), William Forsythe
('Herman Schmerman') e Hans van Manen ('Cinco tangos').