quarta-feira, 6 de março de 2013

Poema a concurso da ECL

Não há palavras
Não há expressão
Não há careta
Que tape a desilusão 


Quando as lágrimas caem
Num silêncio colossal
Vejo gritos surdos
Naquelas gotas de sal


Talvez me iluda demasiado 
Talvez sejam só pensamentos
Ocos, sem sentido
Mas deixam ressentimentos


Um sorriso falso
Uma gargalhada aguda
Nem sempre é genuíno
Nem sempre me ajuda


Preciso de apoio
Preciso dos meus amigos
A minha atitude é egoísta 
Mas já chega de castigos


Grito para mim mesma
Choro para dentro
Se calhar sou uma mimada 
Mas não encontro o meu centro


Imaginação fértil
Mente inspirada
Assim sou eu à noite
À janela de uma forma angustiada


Talvez pare de falar 
Talvez pare de escrever 
Talvez esteja a mentir
Serei assim até morrer !

Eduardo Anapaz, 1ºAIG


Obrigada Eduardo e estamos todos a torcer pelo teu poema!

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