«O Dia Mundial da Alimentação foi comemorado, pela
primeira vez, a 16 de Outubro de 1981 e foi criado com o intuito de
promover uma reflexão sobre a alimentação a nível mundial e,
principalmente, sobre a fome no planeta. A data foi escolhida para
assinalar a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO), em 1945.
Todos os anos é seleccionado um tema e, a partir dele, diversas actividades artísticas, desportivas e académicas vão sendo desenvolvidas, por todo o mundo. São de realçar, pela sua importância e impacto, alguns dos temas já abordados no dia Mundial da Alimentação, tais como: “Pobreza rural” (1985); “Alimentação e meio ambiente” (1989); “A luta contra a fome e a desnutrição” (1996); “Lutar contra a fome para reduzir a pobreza” (2001); “Preço dos Alimentos – da Crise à Estabilidade” (2007).
O tema do Dia Mundial da Alimentação 2014: “Alimentar o Mundo, cuidar o planeta” tem, como objectivo fundamental, sensibilizar para a importância da agricultura familiar e dos pequenos agricultores. Centra a atenção mundial no relevante papel da agricultura familiar e na erradicação da fome e da pobreza, na promoção da segurança alimentar, na melhoria da nutrição e da qualidade de vida, na gestão dos recursos naturais, na protecção do meio ambiente e no desígnio do desenvolvimento sustentável, em particular nas zonas rurais.
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o ano 2014 como “Ano Internacional da Agricultura Familiar”. Este é um sinal claro de que a Comunidade Internacional reconhece a importante contribuição dos agricultores familiares e da segurança alimentar familiar.
Paralelamente, o Parlamento Europeu declarou 2014 como o “Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar” , tendo por objectivo promover a tomada de decisões vinculativas, com vista à resolução do problema do desperdício alimentar existente na Europa. De acordo com um estudo publicado pela Comissão Europeia, antes da entrada da Croácia na EU, a produção anual de resíduos alimentares nos 27 Estados-Membros rondava os 89 milhões de toneladas, podendo mesmo chegar aos 126 milhões de toneladas em 2020, caso não sejam implementadas medidas preventivas urgentes.
Trata-se de uma problemática de consequências graves no âmbito ético-social, ambiental e económico (a produção destes alimentos envolve gastos em terrenos, energia e água, recursos humanos, etc.), à qual nem todos estão sensíveis.
Na Europa, o desperdício de produtos hortofrutícolas próprios para consumo ronda os 30%. Em Portugal, de acordo com dados estatísticos do ano passado, cerca de um milhão de toneladas de alimentos por ano, ou seja, 17% do que é produzido, vai para o lixo. São números preocupantes, sem dúvida. Mas são, sobretudo, números que todos devemos combater. De empresas ao consumidor comum, é urgente uma mudança de mentalidades que deverá começar na despensa e no frigorífico de cada um.
O objectivo é claro: alertar para a necessidade urgente da redução imediata do desperdício alimentar. A mudança está em cada um, nomeadamente, não comprar em demasia, não ter excesso de produtos no frigorífico, ter atenção aos prazos de validade, não confeccionar refeições em excesso, utilizar, sempre que possível, os produtos da época.
Todos os anos é seleccionado um tema e, a partir dele, diversas actividades artísticas, desportivas e académicas vão sendo desenvolvidas, por todo o mundo. São de realçar, pela sua importância e impacto, alguns dos temas já abordados no dia Mundial da Alimentação, tais como: “Pobreza rural” (1985); “Alimentação e meio ambiente” (1989); “A luta contra a fome e a desnutrição” (1996); “Lutar contra a fome para reduzir a pobreza” (2001); “Preço dos Alimentos – da Crise à Estabilidade” (2007).
O tema do Dia Mundial da Alimentação 2014: “Alimentar o Mundo, cuidar o planeta” tem, como objectivo fundamental, sensibilizar para a importância da agricultura familiar e dos pequenos agricultores. Centra a atenção mundial no relevante papel da agricultura familiar e na erradicação da fome e da pobreza, na promoção da segurança alimentar, na melhoria da nutrição e da qualidade de vida, na gestão dos recursos naturais, na protecção do meio ambiente e no desígnio do desenvolvimento sustentável, em particular nas zonas rurais.
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o ano 2014 como “Ano Internacional da Agricultura Familiar”. Este é um sinal claro de que a Comunidade Internacional reconhece a importante contribuição dos agricultores familiares e da segurança alimentar familiar.
Paralelamente, o Parlamento Europeu declarou 2014 como o “Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar” , tendo por objectivo promover a tomada de decisões vinculativas, com vista à resolução do problema do desperdício alimentar existente na Europa. De acordo com um estudo publicado pela Comissão Europeia, antes da entrada da Croácia na EU, a produção anual de resíduos alimentares nos 27 Estados-Membros rondava os 89 milhões de toneladas, podendo mesmo chegar aos 126 milhões de toneladas em 2020, caso não sejam implementadas medidas preventivas urgentes.
Trata-se de uma problemática de consequências graves no âmbito ético-social, ambiental e económico (a produção destes alimentos envolve gastos em terrenos, energia e água, recursos humanos, etc.), à qual nem todos estão sensíveis.
Na Europa, o desperdício de produtos hortofrutícolas próprios para consumo ronda os 30%. Em Portugal, de acordo com dados estatísticos do ano passado, cerca de um milhão de toneladas de alimentos por ano, ou seja, 17% do que é produzido, vai para o lixo. São números preocupantes, sem dúvida. Mas são, sobretudo, números que todos devemos combater. De empresas ao consumidor comum, é urgente uma mudança de mentalidades que deverá começar na despensa e no frigorífico de cada um.
O objectivo é claro: alertar para a necessidade urgente da redução imediata do desperdício alimentar. A mudança está em cada um, nomeadamente, não comprar em demasia, não ter excesso de produtos no frigorífico, ter atenção aos prazos de validade, não confeccionar refeições em excesso, utilizar, sempre que possível, os produtos da época.
O Dia Mundial da Alimentação foi criado com o fim
último de promover a discussão e a reflexão acerca de assuntos como fome
e segurança alimentar, evocando temas que nos fazem pensar na população
carente, sua segurança alimentar e nutrição.
Enquanto, para muitos de nós, a dificuldade reside em escolher o que vamos comer, muitas pessoas não têm acesso a qualquer tipo de alimento. Sabia que mais de 800 milhões de pessoas vivem numa situação denominada “insegurança alimentar”? Isto significa que mais de 800 milhões de pessoas não usufruem de uma alimentação saudável, de qualidade ou em quantidade suficiente para suprir suas necessidades.
A alimentação adequada é um direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), no seu artigo 25º, “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação (…)”, devendo o poder público adoptar as políticas e acções que se considerem necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. Entende-se por segurança alimentar uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Uma realidade que, infelizmente, não é vivenciada por uma parte, cada vez maior, da população portuguesa e por grande parte da população mundial.
Aproveite o dia 16 de Outubro e reflicta acerca dos seus hábitos alimentares, no desperdício e de que forma pode contribuir para mudar o contexto da alimentação mundial. Pequenas atitudes fazem a diferença e tornam o mundo melhor. »
Enquanto, para muitos de nós, a dificuldade reside em escolher o que vamos comer, muitas pessoas não têm acesso a qualquer tipo de alimento. Sabia que mais de 800 milhões de pessoas vivem numa situação denominada “insegurança alimentar”? Isto significa que mais de 800 milhões de pessoas não usufruem de uma alimentação saudável, de qualidade ou em quantidade suficiente para suprir suas necessidades.
A alimentação adequada é um direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), no seu artigo 25º, “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação (…)”, devendo o poder público adoptar as políticas e acções que se considerem necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. Entende-se por segurança alimentar uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Uma realidade que, infelizmente, não é vivenciada por uma parte, cada vez maior, da população portuguesa e por grande parte da população mundial.
Aproveite o dia 16 de Outubro e reflicta acerca dos seus hábitos alimentares, no desperdício e de que forma pode contribuir para mudar o contexto da alimentação mundial. Pequenas atitudes fazem a diferença e tornam o mundo melhor. »
Sem comentários:
Enviar um comentário