A morte ganha sempre
Desde o nascer do embrião
Que estamos marcados
Para desaparecer do mundo.
O destino é o percurso
Que escolhemos, que traçamos
desde cedo.
Por mais que nos
centrifuguem num mar
De sentimentos
Tudo irá desvanecer-se
connosco.
Só apenas meros feitos
físicos
Permanecerão na realidade
Mas tudo será em vão.
Porque não sabemos
Nunca o que alcançamos,
Quando atingirmos o momento
De redenção.
Pedro Trindade, 1ºAVe
Poema do Mar
Enterrei os pés na areia
fina e húmida
Numa manhã de inverno.
Eu estava pensativa
A ouvir o som do mar
A ver o mar a enrolar na
areia
Nem percebia o que ele me
queria dizer
Perguntas sem resposta
Sons sem fim
Um misto de emoções
Deitada na areia
Olhar para o céu
Imaginando o turbilhão
De respostas que ele me
poderia dar
Para arrancar este
sentimento horrível
Dentro de mim.
Catarina Gouveia, 1ºAVe
Uma Vida Sentida
Vivo uma vida sem sentido
Criei e sigo o meu caminho
Sinto-me perdido,
Sinto-me sozinho…
Todos os dias vivemos,
Todos os dias sorrimos,
Todos os dias choramos,
Mas nem sabemos a razão de existirmos
A vida é como um deserto
Em que nada é errado e nada é certo
É tudo muito vago
Nunca descobriremos por onde ir
A vida é como um lago
Não sabemos quando pode fluir
É tudo muito confuso
Nunca nos entendemos
A vida tem uso?
Nunca saberemos…
Apenas vivemos
Às vezes até mesmo sem querermos…
Por mais que tenhamos
Queremos sempre mais
Nunca nos contentamos
Queremos demais
A mente humana é incompreensível
O coração humano sensível
O amor destrutível
A vida, uma aventura incrível
Será a vida um jogo?
Uma corrida para a morte…
Entre a água e o fogo
Prefiro escolher à sorte…
Firoz, 1ºAVe
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