Há 88 anos que a Feira do Livro
nos enche de desculpas para rechear as prateleiras lá de casa. O evento
regressa ao Parque Eduardo VII já esta sexta-feira, 25, e a cada ano cresce
para voltar a ser a maior edição de sempre. Em 2018 são 294 pavilhões, a competir
com os 286 do ano passado.
Ilustração: Ricardo Cabral
Uma das novidades deste ano é a mudança da Hora H – a iniciativa que leva muita gente a tentar o melhor negócio por este ou aquele livro. O horário da feira mudou, passando a encerrar uma hora mais cedo de domingo a quinta, às 22.00. Mas descanse, que a Hora H acontece à mesma, agora entre as 21.00 e as 22.00. As regras são simples: de segunda a quinta, pode comprar com o desconto mínimo de 50%, livros lançados há mais de 18 meses. Aderem editoras como a Saída de Emergência, a Leya, a Porto Editora, a Esfera dos Livros, a Guerra e Paz, a Presença, a Tinta da China ou a Presença. Em 2017, a Feira recebeu 537 mil visitantes, cerca de 29 mil por dia, e o objectivo deste ano é ultrapassar esse número. 2018 também é o ano em que a Feira do Livro cresce para a zona norte, o que o vai fazer subir mais uns metros se quiser aconchegar o estômago entre as compras porque é lá que estará a zona de restauração. O Grande Auditório que ocupou esse espaço noutras edições fica agora na entrada principal da Feira, junto ao Marquês. Junto ao Auditório, os visitantes podem ver a exposição “88 anos de imagens com história”, uma retrospectiva dos anos anteriores – desde os anos 30, com as primeiras edições do evento no Rossio. A zona oeste vai ser ocupada pelos showcookings – estão programadas quase 30 sessões, com foco principal na alimentação saudável e estilos de vida alternativa.
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