quarta-feira, 31 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Tailândia: Semana da Literatura em Português e em Espanhol
Numa
iniciativa que celebra o seu estatuto de Capital Mundial do Livro em
2013, e em associação com alguns países ibero-americanos (Argentina,
Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México e Peru), Banguecoque acolhe de
31 de julho a 8 de agosto uma Semana da Literatura em Português e em
Espanhol.
Este
evento, organizado pela Embaixada de Portugal na capital tailandesa em
colaboração com a Faculdade de Letras da Universidade de Chulalongkorn,
visa promover as literaturas em Língua Portuguesa e Espanhola e assim
despertar o interesse dos editores para a tradução e edição de autores
dos vários países participantes.
Ao
longo da semana decorrerá um encontro de editores e tradutores em que
será apresentado o programa de Apoio à Edição do Camões - Instituto da
Cooperação e da Língua, IP. Serão também exibidos filmes relacionados
com as obras literárias ou com os autores em foco.
Em
representação de Portugal será projetado o documentário “José e Pilar”,
de Miguel Gonçalves Mendes, antecedido por uma conferência sobre a obra
do Prémio Nobel da Literatura 1998, José Saramago, a cargo da leitora do
Camões IP, Luísa Dutra, e de Pralom Boonrussamee, tradutora de
português.
Para
o dia 7 de agosto está agendada uma conferência de imprensa relativa à
inauguração, no Parque Lumpini, do Bibliobus UE, um autocarro que
sensibiliza para a diversidade linguística característica da União
Europeia. Esta iniciativa tem o apoio da EUNIC,uma rede constituída
pelos Institutos Nacionais de Cultura da União Europeia.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
95º aniversário de Nelson Mandela
Hoje, a Praça D. Pedro IV em Lisboa vai chamar-se Praça Nelson Mandela por
um dia, no âmbito das comemorações do Dia Internacional Nelson Mandela,
que se celebra a 18 de julho.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Franz Kafka 130.º aniversário
Hoje assinala-se o 130.º aniversário do nascimento deste escritor que nasceu em
Praga, a 3 de julho de 1893. Kafka é um dos mais influentes escritores
do mundo.
A 3 de julho de 1924, morre Franz Kafka, um dos maiores escritores de
ficção do século XX, que criou personagens ainda atuais, que enfrentam
conflitos existenciais, questionam os objetivos da vida e acabam sós. Em
2013, assinala-se o 130.º aniversário de um dos mais influentes nomes
da literatura ocidental.
Franz Kafka é um nome permanentemente eterno. Grande parte dos seus
textos continua incompleta e foi publicada postumamente. No entanto, a
sua obra nunca perdeu atualidade, 130 anos depois da sua morte.
Franz Kafka nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa),
neste dia, em 1883. Era membro família judia, de classe média, e
notabilizou-se com uma obra realista, à frente do seu tempo.
Os trabalhos mais conhecidos e reconhecidos de Franz Kafka são ‘A
Metamorfose’, ‘Um Artista da Fome’ e os romances ‘O Processo’, ‘América’
e ‘O Castelo’.
As personagens kafkianas enfrentam conflitos existenciais, como
o Homem atual, e têm dificuldade em definir um rumo. Essas personagens
acabam quase sempre sozinhas, vítimas dos factos, que se tornam sempre o
pior inimigo. A solidão é a fuga. A paranoia e os delírios de
influência estão muito ligados à obra de Kafka.
O mundo kafkiano é desprovido de um objetivos de vida, de uma
repetida dúvida existencial. A sua obra destaca-se por um tom despegado
que Franz Kafka procura, um autor preocupado com o detalhe, com a
imparcialidade, abordando temáticas como a alienação e perseguição.
Franz Kafka morre a 3 de junho de 1924, num hospital em Kierling, na
Áustria. A causa oficial da morte foi insuficiência cardíaca, mas o
escritor sofria de tuberculose desde 1917.
Fonte:http://www.ptjornal.com
terça-feira, 2 de julho de 2013
Relembrar Sophia de Mello Breyner Andresen 6 de novembro de 1919 - 2 de julho de 2004
A Forma Justa
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
segunda-feira, 1 de julho de 2013
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