A 3 de julho de 1924, morre Franz Kafka, um dos maiores escritores de
ficção do século XX, que criou personagens ainda atuais, que enfrentam
conflitos existenciais, questionam os objetivos da vida e acabam sós. Em
2013, assinala-se o 130.º aniversário de um dos mais influentes nomes
da literatura ocidental.
Franz Kafka é um nome permanentemente eterno. Grande parte dos seus
textos continua incompleta e foi publicada postumamente. No entanto, a
sua obra nunca perdeu atualidade, 130 anos depois da sua morte.
Franz Kafka nasceu em Praga, Áustria-Hungria (atual República Checa),
neste dia, em 1883. Era membro família judia, de classe média, e
notabilizou-se com uma obra realista, à frente do seu tempo.
Os trabalhos mais conhecidos e reconhecidos de Franz Kafka são ‘A
Metamorfose’, ‘Um Artista da Fome’ e os romances ‘O Processo’, ‘América’
e ‘O Castelo’.
As personagens kafkianas enfrentam conflitos existenciais, como
o Homem atual, e têm dificuldade em definir um rumo. Essas personagens
acabam quase sempre sozinhas, vítimas dos factos, que se tornam sempre o
pior inimigo. A solidão é a fuga. A paranoia e os delírios de
influência estão muito ligados à obra de Kafka.
O mundo kafkiano é desprovido de um objetivos de vida, de uma
repetida dúvida existencial. A sua obra destaca-se por um tom despegado
que Franz Kafka procura, um autor preocupado com o detalhe, com a
imparcialidade, abordando temáticas como a alienação e perseguição.
Franz Kafka morre a 3 de junho de 1924, num hospital em Kierling, na
Áustria. A causa oficial da morte foi insuficiência cardíaca, mas o
escritor sofria de tuberculose desde 1917.
Fonte:http://www.ptjornal.com
Sem comentários:
Enviar um comentário