A trasladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão
Nacional, em Lisboa, realiza-se a 2 de julho de 2014, constituindo uma forma de
homenagear " a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a
portuguesa insigne" e de evocar o seu exemplo de "fidelidade aos
valores da liberdade e da justiça", conforme se lê no projeto de resolução
da Assembleia da República.
A cerimónia inicia-se com uma missa de caráter privado, à
qual assiste a família, a celebrar às 17:30 pelo patriarca de Lisboa, Manuel
Clemente, na capela da calçada Bento da Rocha Cabral, saindo depois o cortejo,
pelas 18:15, em direção à Assembleia da República, atravessando o largo do
Rato, para seguir pela rua de S. Bento.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu aos 84 anos na sua residência
em Lisboa, dez dias antes de receber a Medalha de Honra do Presidente do Chile,
por ocasião do centenário do nascimento de Pablo Neruda. Ao longo da sua
carreira, foi condecorada três vezes pela República Portuguesa.
A poeta, cuja obra foi objeto de prestigiantes distinções, gostava de
escrever sobre o verde, o mar, as ilhas, o amor e o trágico, mas não gostava
que lhe perguntassem porque é que escrevia.
“O verdadeiro artista não inventa, vê”, afirmou numa das muitas
entrevistas que deu, explicando que o artista “consegue apreender na natureza,
nos elementos, o elo primordial que une o Homem ao Universo”.
O cerimonial de trasladação prevê que o cortejo chegue ao Panteão
Nacional pelas 19:00, onde José Manuel dos Santos, da Academia Nacional de
Belas Artes, fará o elogio fúnebre, seguindo-se as intervenções do Presidente
da República, Aníbal Cavaco Silva, e da presidente da Assembleia da República,
Assunção Esteves.
Ainda na escadaria do Panteão estão previstas atuações da Companhia
Nacional de Bailado e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, e a difusão de
uma gravação de 1957, de uma leitura de poemas por Sophia de Mello Breyner
Andresen.
Depois da assinatura do Termo de Sepultura pelo Presidente da República,
pela presidente da Assembleia da República e pelo primeiro-ministro, pelas
20:00 a urna é transportada para o interior do Panteão Nacional, onde ficará
depositada numa arca tumular na sala onde se encontram os túmulos do general Humberto
Delgado e do escritor Aquilino Ribeiro.
Sophia de Mello Breyner Andresen é a segunda mulher a ter honras de
Panteão Nacional. A Assembleia da República aprovou por unanimidade, no passado
dia 20 de fevereiro, a concessão de honras de Panteão Nacional à escritora que
foi também deputada à Assembleia Constituinte, em 1975-1976, realizando-se a
trasladação quando se completa uma década sobre a sua morte.
A primeira mulher a ter honras de Panteão Nacional foi a fadista e
poetisa Amália Rodrigues, falecida em 06 de outubro de 1999, cujos restos
mortais foram trasladados do cemitério dos Prazeres para o Panteão, em julho de
2001.
Fonte:
Agência Lusa
A
trasladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão
Nacional, em Lisboa, realiza-se a 2 de julho de 2014, constituindo uma
forma de homenagear " a escritora universal, a mulher digna, a cidadã
corajosa, a portuguesa insigne" e de evocar o seu exemplo de "fidelidade
aos valores da liberdade e da justiça", conforme se lê no projeto de
resolução da Assembleia da República.
A cerimónia inicia-se com uma missa de caráter privado, à qual assiste a família, a celebrar às 17:30 pelo patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, na capela da calçada Bento da Rocha Cabral, saindo depois o cortejo, pelas 18:15, em direção à Assembleia da República, atravessando o largo do Rato, para seguir pela rua de S. Bento.
A cerimónia inicia-se com uma missa de caráter privado, à qual assiste a família, a celebrar às 17:30 pelo patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, na capela da calçada Bento da Rocha Cabral, saindo depois o cortejo, pelas 18:15, em direção à Assembleia da República, atravessando o largo do Rato, para seguir pela rua de S. Bento.
Sophia
de Mello Breyner Andresen faleceu aos 84 anos na sua residência em
Lisboa, dez dias antes de receber a Medalha de Honra do Presidente do
Chile, por ocasião do centenário do nascimento de Pablo Neruda. Ao longo
da sua carreira, foi condecorada três vezes pela República Portuguesa.
A
poeta, cuja obra foi objeto de prestigiantes distinções, gostava de
escrever sobre o verde, o mar, as ilhas, o amor e o trágico, mas não
gostava que lhe perguntassem porque é que escrevia.
“O
verdadeiro artista não inventa, vê”, afirmou numa das muitas
entrevistas que deu, explicando que o artista “consegue apreender na
natureza, nos elementos, o elo primordial que une o Homem ao Universo”.
O
cerimonial de trasladação prevê que o cortejo chegue ao Panteão
Nacional pelas 19:00, onde José Manuel dos Santos, da Academia Nacional
de Belas Artes, fará o elogio fúnebre, seguindo-se as intervenções do
Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e da presidente da
Assembleia da República, Assunção Esteves.
Ainda
na escadaria do Panteão estão previstas atuações da Companhia Nacional
de Bailado e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, e a difusão de
uma gravação de 1957, de uma leitura de poemas por Sophia de Mello
Breyner Andresen.
Depois
da assinatura do Termo de Sepultura pelo Presidente da República, pela
presidente da Assembleia da República e pelo primeiro-ministro, pelas
20:00 a urna é transportada para o interior do Panteão Nacional, onde
ficará depositada numa arca tumular na sala onde se encontram os túmulos
do general Humberto Delgado e do escritor Aquilino Ribeiro.
Sophia
de Mello Breyner Andresen é a segunda mulher a ter honras de Panteão
Nacional. A Assembleia da República aprovou por unanimidade, no passado
dia 20 de fevereiro, a concessão de honras de Panteão Nacional à
escritora que foi também deputada à Assembleia Constituinte, em
1975-1976, realizando-se a trasladação quando se completa uma década
sobre a sua morte.
A
primeira mulher a ter honras de Panteão Nacional foi a fadista e
poetisa Amália Rodrigues, falecida em 06 de outubro de 1999, cujos
restos mortais foram trasladados do cemitério dos Prazeres para o
Panteão, em julho de 2001.
Fonte: Agência Lusa
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trasladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão
Nacional, em Lisboa, realiza-se a 2 de julho de 2014, constituindo uma
forma de homenagear " a escritora universal, a mulher digna, a cidadã
corajosa, a portuguesa insigne" e de evocar o seu exemplo de "fidelidade
aos valores da liberdade e da justiça", conforme se lê no projeto de
resolução da Assembleia da República.
A cerimónia inicia-se com uma missa de caráter privado, à qual assiste a família, a celebrar às 17:30 pelo patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, na capela da calçada Bento da Rocha Cabral, saindo depois o cortejo, pelas 18:15, em direção à Assembleia da República, atravessando o largo do Rato, para seguir pela rua de S. Bento.
A cerimónia inicia-se com uma missa de caráter privado, à qual assiste a família, a celebrar às 17:30 pelo patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, na capela da calçada Bento da Rocha Cabral, saindo depois o cortejo, pelas 18:15, em direção à Assembleia da República, atravessando o largo do Rato, para seguir pela rua de S. Bento.
Sophia
de Mello Breyner Andresen faleceu aos 84 anos na sua residência em
Lisboa, dez dias antes de receber a Medalha de Honra do Presidente do
Chile, por ocasião do centenário do nascimento de Pablo Neruda. Ao longo
da sua carreira, foi condecorada três vezes pela República Portuguesa.
A
poeta, cuja obra foi objeto de prestigiantes distinções, gostava de
escrever sobre o verde, o mar, as ilhas, o amor e o trágico, mas não
gostava que lhe perguntassem porque é que escrevia.
“O
verdadeiro artista não inventa, vê”, afirmou numa das muitas
entrevistas que deu, explicando que o artista “consegue apreender na
natureza, nos elementos, o elo primordial que une o Homem ao Universo”.
O
cerimonial de trasladação prevê que o cortejo chegue ao Panteão
Nacional pelas 19:00, onde José Manuel dos Santos, da Academia Nacional
de Belas Artes, fará o elogio fúnebre, seguindo-se as intervenções do
Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e da presidente da
Assembleia da República, Assunção Esteves.
Ainda
na escadaria do Panteão estão previstas atuações da Companhia Nacional
de Bailado e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, e a difusão de
uma gravação de 1957, de uma leitura de poemas por Sophia de Mello
Breyner Andresen.
Depois
da assinatura do Termo de Sepultura pelo Presidente da República, pela
presidente da Assembleia da República e pelo primeiro-ministro, pelas
20:00 a urna é transportada para o interior do Panteão Nacional, onde
ficará depositada numa arca tumular na sala onde se encontram os túmulos
do general Humberto Delgado e do escritor Aquilino Ribeiro.
Sophia
de Mello Breyner Andresen é a segunda mulher a ter honras de Panteão
Nacional. A Assembleia da República aprovou por unanimidade, no passado
dia 20 de fevereiro, a concessão de honras de Panteão Nacional à
escritora que foi também deputada à Assembleia Constituinte, em
1975-1976, realizando-se a trasladação quando se completa uma década
sobre a sua morte.
A
primeira mulher a ter honras de Panteão Nacional foi a fadista e
poetisa Amália Rodrigues, falecida em 06 de outubro de 1999, cujos
restos mortais foram trasladados do cemitério dos Prazeres para o
Panteão, em julho de 2001.
Fonte: Agência Lusa
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