«O novo mês
começa com a apresentação única do filme documentário de Marcio Debellian (O
Vento Lá Fora), um belíssimo retrato da poesia de Fernando Pessoa a
partir das leituras da professora Cleonice Berardinelli e da cantora Maria
Bethânia. Hoje, às 19h00, com a presença do realizador.
Dia 9 de
Abril, quinta às 19h00, lança-se A estrada dos esquecimento e outros
contos (Assírio & Alvim), um conjunto de contos e narrativas de
Fernando Pessoa, com organização de Ana Maria Freitas, vinte dos quais
inéditos.
Abril continua a ser ‘mês de
Orpheu’ e à programação especial já iniciada – Café Orpheu, Os
Testamentos de Orpheu de Pedro Proença e a visita temática Almada
em Pessoa - juntam-se novas iniciativas. Dia 11, sábado, às 17h00,
o ciclo Sem casas não haveria ruas, uma parceria com a BOCA
e a Fundação José Saramago, invoca ‘os de Orpheu’ através das leituras
de textos dos dois números publicados e do terceiro Orpheu, preparado e adiado;
depois, dia 15, quarta, às 19h00, arranca o ciclo de mesas-redondas O
que é ser moderno hoje? em que se debate a modernidade poética; o
lançamento de 1915 - o ano de Orpheu (Tinta-da-china), organizado
por Steffen Dix, continua essa reflexão em torno de Orpheu, dia 23,
quinta, às 19h00. Ainda em torno de Orpheu, os mais novos são convidados a
descobrir a tipografia e as onomatopeias em Orpheu Tipográfico,
com o colectivo O homem do saco, dia 18 de Abril, sábado, às 10h30.
Os Espaços
em Volta regressam em Abril para discutir e assinalar o ‘Manifesto’.
O ponto de partida são os 80 anos de Paula Rego e os 50 anos do seu quadro Manifesto.
Com Filipa Leal e Inês Fonseca Santos estarão os convidados Ana
Vidigal, Luís Trindade e Sónia Baptista. Dia 30 de Abril, quinta, às
19h00.
E as sessões de poesia, Poetas
de Mar e Mundo, chegam ao português de São Tomé e Príncipe. Dia 28
de Abril, terça, às 18h00.
Abril
passa a ser também de Herberto Helder: celebra o longo poema contínuo que fica.
Encantatório, irrepetível. E a vertigem profunda desse poema.»
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