“Com a
minha idade já estou habituado a estas coisas, mas é sempre surpreendente, até
porque há muita gente no país que mereceria este prémio tanto ou mais do que
eu”, disse o ensaísta ao PÚBLICO.
«O Prémio
Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural foi atribuído, por unanimidade, ao
ensaísta Eduardo Lourenço, de 92 anos, anunciou este domingo a Estoril-Sol, que
instituiu o galardão, em parceria com a editora Babel.
O
prémio, que é atribuído pela primeira vez, tem periodicidade anual e o valor
pecuniário de 40 mil euros, tendo sido criado em homenagem à memória do poeta,
ensaísta, romancista, dramaturgo, cronista e tradutor Vasco Graça Moura, que
morreu aos 72 anos, no dia 27 de Abril de 2014, e desempenhava as funções de
presidente do Centro Cultural de Belém, em Lisboa. É reservado a uma
personalidade de nacionalidade portuguesa, que se tenha notabilizado por um
conjunto de obras ou por uma obra original e inovadora de excepcional valia
para a cidadania cultural do país.
O júri
do galardão foi presidido por Guilherme d'Oliveira Martins, do Centro Nacional
de Cultura, e, na acta, a que a Lusa teve acesso, lê-se que depois de
apreciados os nomes das várias candidaturas propostas, Eduardo Lourenço
recolheu "a unanimidade", em função do seu "percurso
intelectual", que "corresponde inteiramente aos objectivos definidos
aquando da criação deste prémio".»
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