O conceito é simples: transformar o mundo
inteiro numa biblioteca. Para que isso se torne numa realidade, não se
importam de deixar os seus livros em locais públicos (cafés, transportes
públicos, paragens de autocarro, bancos de jardim e outros sítios que a
imaginação ditar) para que o maior número de pessoas os possam ler, em
vez de os manterem nas suas estantes a ganhar pó. Desta forma, o acesso à
cultura e especificamente à leitura torna-se verdadeiramente universal.
No entanto, existe ainda um conceito restrito de Bookcrossing que se refere à comunidade virtual, que não conhece limites geográficos, gerada em torno de um site, criado com a intenção de se seguir o trajeto dos livros registados no mesmo, nas suas viagens pelo mundo, através de um número identificativo escrito dentro de cada um dos livros. É acerca desse conceito mais restrito que este artigo se debruçará, apesar de se poder fazer Bookcrossing sem que os livros estejam registados no referido sítio de internet.
o Bookcrossing é uma “biblioteca virtual” onde qualquer pessoa pode partilhar livros com quem também gosta de ler. Todos podem participar: basta entrar em www.bookcrossing.com (para aceder à página de Portugal clique em European Support e depois Portugal) e registar-se como membro, indicando os livros que gostaria de pôr a circular, bem como os que desejava ler.
A cada livro é atribuído uma espécie de BI, que permite indicar o dono, saber por onde tem andado e se agradou ou não a quem já o leu.
Em Portugal, a comunidade Bookcrossing conta já com mais de 10 000 membros, sendo uma das maiores comunidades da Europa e a décima em termos mundiais.
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