sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Lisboa Cultural | Visitas Comentadas de janeiro de 2016 - VCLX‏

Programação das Visitas Comentadas para o mês de janeiro de 2016. As visitas são gratuitas e sujeitas a marcação.

 

Marcações:
-Preferencialmente por e-mail: lisboa.cultural@cm-lisboa.pt (todos os e-mails serão respondidos por ordem de chegada);
- Presencialmente, no primeiro dia útil do mês que antecede as visitas (das 10h30 às 13h);
- Pelo telefone 21 817 05 93 a partir do primeiro dia útil do mês que antecede as visitas (das 14h às 16h);
- Apenas poderá solicitar a marcação para um acompanhante;
- Deverá indicar o nome completo e telefone de cada participante;
- Mensalmente, só é possível a inscrição em três Visitas Comentadas;
- As desistências devem ser comunicadas, no mínimo, com 24 horas de antecedência sob pena de impedimento em futuras inscrições.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Black Friday - Chiado

A Associação de Valorização do Chiado dá início ao Natal no Chiado, a  Black Friday, que decorre sexta-feira, 27 de novembro.
Na próxima edição da Black Friday, promove-se um dia de descontos exclusivos, assinalando assim o início à época de compras de Natal em grande estilo.  
No dia 28 de novembro são inauguradas as iluminações de Natal na Rua Garrett e Rua do Carmo.

Para além destas atividades, a ação conta com um horário alargado, à semelhança dos anos anteriores, bem como muitas atividades a não perder.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Neste 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, recuperamos um texto de José Saramago intitulado "Problema de Homens":

Problema de Homens (publicado originalmente a 27 de julho de 2009)
Problema de Homens (publicado originalmente a 27 de julho de 2009)
Vejo nas sondagens que a violência contra as mulheres é o assunto número catorze nas preocupações dos espanhóis, apesar de que todos os meses se contem pelos dedos, e desgraçadamente faltam dedos, as mulheres assassinadas por aqueles que crêem ser seus donos.
Vejo também que a sociedade, na publicidade institucional e em distintas iniciativas cívicas, assume, é certo que só pouco a pouco, que esta violência é um problema dos homens e que os homens têm de resolver.
De Sevilha e da Estremadura espanhola chegaram-nos, há tempos, notícias de um bom exemplo: manifestações de homens contra a violência. Até agora eram somente as mulheres quem saía à praça pública a protestar contra os contínuos maus tratos sofridos às mãos dos maridos e companheiros (companheiros, triste ironia esta), e que, a par de em muitíssimos casos tomarem aspectos de fria e deliberada tortura, não recuam perante o assassínio, o estrangulamento, a punhalada, a degolação, o ácido, o fogo. A violência desde sempre exercida sobre a mulher encontrou no cárcere em que se transformou o lugar de coabitação (neguemo-nos a chamar-lhe lar) o espaço por excelência para a humilhação diária, para o espancamento habitual, para a crueldade psicológica como instrumento de domínio.
É o problema das mulheres, diz-se, e isso não é verdade. O problema é dos homens, do egoísmo dos homens, do doentio sentimento possessivo dos homens, da poltronaria dos homens, essa miserável cobardia que os autoriza a usar a força contra um ser fisicamente mais débil e a quem foi reduzida sistematicamente a capacidade de resistência psíquica. Há poucos dias, em Huelva, cumprindo as regras habituais dos mais velhos, vários adolescentes de treze e catorze anos violaram uma rapariga da mesma idade e com uma deficiência psíquica, talvez por pensarem que tinham direito ao crime e à violência. Direito a usar o que consideravam seu. Este novo acto de violência de género, mais os que se produziram neste fim-de-semana, em Madrid uma menina assassinada, em Toledo uma mulher de 33 anos morta diante da sua filha de seis, deveriam ter feito sair os homens à rua.
Talvez 100 mil homens, só homens, nada mais que homens, manifestando-se nas ruas, enquanto as mulheres, nos passeios, lhes lançariam flores, este poderia ser o sinal de que a sociedade necessita para combater, desde o seu próprio interior e sem demora, esta vergonha insuportável. E para que a violência de género, com resultado de morte ou não, passe a ser uma das primeiras dores e preocupações dos cidadãos. É um sonho, é um dever. Pode não ser uma utopia.
In O Caderno, José Saramago 
o-caderno_saramagoFonte: Fundação José Saramago

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A pensar nos fãs de Star Wars

A Google lançou uma ferramenta que permite mudar o aspecto de aplicações como o Gmail, o Google Maps, o YouTube ou o Google Chrome. Os utilizadores são convidados a escolher entre o “Lado da Luz” e o “Lado Negro” da Força.
Clay Bavor, vice-presidente de Gestão de Produto da tecnológica, explica que a novidade é um tributo à saga de George Lucas. Em publicação oficial, o responsável conta que em cima da mesa esteve também a capacidade do Google Translate decifrar as linguagens do universo Star Wars, por exemplo.
O resultado final é fruto de um trabalho conjunto entre a Google e as produtoras Lucasfilm e Disney que levou à criação do Google.com/starwars. Neste espaço, os fãs podem escolher de que lado da Força querem estar e verem as suas aplicações refletirem a opção que tomaram.
Em breve, serão apresentadas mais novidades relacionadas com o sétimo episódio de Star Wars.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Maratona da leitura

A Fundação “O Século” vai levar a cabo uma Maratona de Literatura Infanto-Juvenil , amanhã, dia 24 de novembro de 2015. Esta Maratona vai decorrer no Auditório Comendador Rui Nabeiro, nas instalações da Instituição, durante dez horas, entre a 9h00 e as 19h00.
O objetivo passa por, durante um dia, promover a leitura infanto-juvenil junto de crianças, pais, educadores e professores de forma a que esta se torne numa prática corrente entre os mais novos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Sintra vai ter Centro UNESCO e acolher comemorações dos 70 anos da organização



A Câmara de Sintra assinou o protocolo para a criação do Centro UNESCO, que irá promover os programas da organização, cujos valores foram enfatizados e transportados para a atualidade devido aos atentados em Paris. A cerimónia de assinatura do protocolo começou com um minuto de silêncio decretado pelo presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, que, no seu discurso, lembrou a missão da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) de estabelecer a paz e desenvolver a solidariedade mundial.
O autarca afirmou que “os objetivos de Sintra e da UNESCO confundem-se” e mostrou-se “orgulhoso” por Sintra ter sido escolhida para acolher as comemorações portuguesas dos 70 anos da organização.
No ano em que Sintra celebra também os seus 20 anos de classificação como Paisagem Cultural, o município firmou o protocolo para criação do Centro UNESCO, uma estrutura que, segundo Basílio Horta, irá “contribuir para a formação cívica e democrática dos seus membros, apoiar os Direitos Humanos, favorecer a compreensão internacional e o diálogo entre povos e difundir a informação da UNESCO a nível local”.
A presidente da Comissão Nacional da UNESCO, Ana Martinho, sublinhou que os valores da organização, assentes na Educação, Ciência, Cultura, “a fim de assegurar a justiça universal”, mostram a “chamada permanente à realidade devido à dolorosa atualidade”, referindo-se aos atentados terroristas de sexta-feira em Paris. “Este é o momento para reafirmar e interiorizar os nossos valores”, sustentou a embaixadora.
Sobre o Centro UNESCO, Ana Martinho frisou que se irá juntar a 4.000 estruturas que já existem em todo o mundo e 41 no país.
O presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins, sublinhou que a UNESCO tem um “papel fundamental no diálogo entre culturas e civilizações”.