Svetlana Aleksievitch, conceituada escritora e jornalista, nasceu em
1948 em Minsk, na Bielorrússia. Os seus livros estão traduzidos em 22
línguas e foram já adaptados a peças de teatro e documentários.
Considerada uma das autoras mais prestigiadas a escrever sobre a URSS,
os seus trabalhos têm recebido uma enorme aceitação por parte da
crítica, tendo sido galardoados com importantes prémios internacionais,
como o Erich Maria Remarque Peace Prize, em 2001, o National Book
Critics Circle Award, em 2006, e o Prémio Nobel da Literatura, em 2015. O
seu mais recente livro, O Fim do Homem Soviético, recebeu o Prémio Médicis Ensaio, em 2013, e foi considerado o Melhor Livro do Ano pela revista Lire.
O Fim do Homem Soviético
Sinopse
Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que
permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e
após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela
história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece
voltar ao tempo da Guerra Fria.
Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma
simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe
por a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de
russos, que anseia pela grandiosidade de outrora, ao mesmo tempo que
exalta Estaline como um grande homem.
Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem
uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os
humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher
pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e
narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.
Críticas de imprensa
«Soberbo. A palavra falada transforma-se em literatura.»
France Culture
«Svetlana Aleksievitch tem o dom de desfiar a existência humana.»
Femina
«Um magnífico mausoléu em homenagem a um tempo desaparecido.»
Le Monde
«O homo sovieticus existe. Svetlana Aleksievitch encontrou-o.»
Le Figaro Littéraire
«Um grande livro […], ao mesmo tempo infinitamente doloroso e vibrante.»
Télérama
Sem comentários:
Enviar um comentário