terça-feira, 3 de novembro de 2015

Prémio Nobel da Literatura 2015

Svetlana Aleksievitch, conceituada escritora e jornalista, nasceu em 1948 em Minsk, na Bielorrússia. Os seus livros estão traduzidos em 22 línguas e foram já adaptados a peças de teatro e documentários. Considerada uma das autoras mais prestigiadas a escrever sobre a URSS, os seus trabalhos têm recebido uma enorme aceitação por parte da crítica, tendo sido galardoados com importantes prémios internacionais, como o Erich Maria Remarque Peace Prize, em 2001, o National Book Critics Circle Award, em 2006, e o Prémio Nobel da Literatura, em 2015. O seu mais recente livro, O Fim do Homem Soviético, recebeu o Prémio Médicis Ensaio, em 2013, e foi considerado o Melhor Livro do Ano pela revista Lire

O Fim do Homem Soviético

Sinopse
 
Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria. Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe por a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outrora, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem. Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.
 
Críticas de imprensa
«Soberbo. A palavra falada transforma-se em literatura.»
France Culture


«Svetlana Aleksievitch tem o dom de desfiar a existência humana.»
Femina


«Um magnífico mausoléu em homenagem a um tempo desaparecido.»
Le Monde


«O homo sovieticus existe. Svetlana Aleksievitch encontrou-o.»
Le Figaro Littéraire


«Um grande livro […], ao mesmo tempo infinitamente doloroso e vibrante.»
Télérama
 

 


Sem comentários:

Enviar um comentário